VÍDEO: MARINA SILVA DIZ SER “MAIS OSSO DO QUE CARNE” NO CONGRESSO


Na audiência realizada na Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara dos Deputados, na quarta-feira (2 de julho de 2025), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, optou por usar o humor para responder às duras críticas da oposição, evitando dar respostas claras e contundentes sobre os problemas que enfrentam seu ministério. Essa postura foi vista por muitos como uma tentativa de minimizar cobranças legítimas e fugir do debate sério sobre a situação ambiental do país.

Ao se descrever como “um ser humano de carne e osso”, Marina Silva pareceu reconhecer suas limitações, mas para críticos, essa declaração expôs a falta de firmeza e controle diante das crescentes dificuldades no combate ao desmatamento e à degradação ambiental. O uso do tom irônico foi interpretado como evasivo, principalmente em um momento delicado, quando os índices ambientais seguem preocupando especialistas e parlamentares.

O Brasil enfrenta atualmente altos índices de desmatamento ilegal, além de desafios graves na fiscalização das áreas protegidas e no combate aos incêndios florestais. Frente a esse cenário, a resposta descontraída da ministra não convenceu aqueles que esperavam um posicionamento firme e um plano de ação eficaz para reverter a situação.

Os setores da oposição vêm criticando a gestão ambiental do governo, apontando a falta de iniciativas concretas e a fragilidade nas medidas de proteção. A resposta de Marina Silva, que se esquivou das perguntas com leveza e ironia, reforça a percepção de que o ministério não está preparado para enfrentar as pressões econômicas e políticas que afetam as políticas ambientais.

Além disso, a postura adotada pela ministra parece pouco conectada com a realidade do agronegócio, um dos principais pilares da economia nacional. Ao evitar um diálogo franco com produtores rurais, Marina corre o risco de ampliar a resistência do setor às políticas de preservação, dificultando a construção de consensos necessários para avanços sustentáveis.

Neste contexto, a falta de respostas claras e objetivas reforça as dúvidas sobre a capacidade de Marina Silva em liderar um ministério que exige atuação decisiva e comprometida. A ausência de estratégias palpáveis para enfrentar a crise ambiental pode comprometer a credibilidade do governo e aumentar a pressão por mudanças no comando da pasta.

Sem demonstrar um plano consistente ou assumir responsabilidades, a ministra contribui para a sensação de que as ações do Ministério do Meio Ambiente são insuficientes frente aos desafios atuais, o que pode fragilizar ainda mais o debate político e a confiança da sociedade.


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