VÍDEO: PT INVENTA NARRATIVA MIRABOLANTE E ROUBA “PATERNIDADE” DO PIX


Recentemente, o governo dos Estados Unidos publicou um relatório anual apontando preocupações significativas relacionadas ao sistema de pagamentos brasileiro Pix e à pirataria que ocorre no país. O documento ressalta riscos à segurança do Pix e destaca a falta de controle do Brasil sobre o comércio ilegal, questões que, segundo as autoridades americanas, prejudicam investidores e afetam negativamente o ambiente de negócios nacional.

O relatório também critica a ausência de punições rigorosas contra crimes relacionados à propriedade intelectual e chama a atenção para a suposta omissão do governo brasileiro no combate a redes criminosas que atuam abertamente na internet. Em resposta, o governo Lula lançou uma campanha nas redes sociais defendendo o Pix, ressaltando que ele é um sistema seguro, gratuito e desenvolvido para os brasileiros, ironizando as críticas externas como um sinal de “ciúmes”.

Para compreender a fundo o que está em jogo, é essencial diferenciar o que é mera polêmica daquilo que representa efetivamente a preocupação das autoridades dos EUA. O ponto central da investigação gira em torno da acusação de concorrência desleal, envolvendo o Banco Central do Brasil e instituições financeiras e tecnológicas americanas.

Em 2020, o Banco Central lançou o Pix, sistema de pagamentos instantâneos que rapidamente ganhou grande aceitação no Brasil. Pouco depois, o Facebook, por meio da Meta, lançou o WhatsApp Pay, serviço parecido que não depende dos sistemas bancários tradicionais. Contudo, o Banco Central bloqueou o WhatsApp Pay por meses, alegando riscos para o sistema financeiro brasileiro, o que gerou suspeitas nos EUA de que essa ação visava proteger o Pix da concorrência internacional.

Enquanto isso, o Pix consolidou-se como o principal método de transferência financeira no país, enquanto o WhatsApp Pay não conseguiu alcançar o mesmo sucesso, diferente do que ocorreu em outros países, como a Índia. Essa situação motivou questionamentos americanos sobre a legitimidade da atuação do Banco Central: teria sido uma defesa legítima do sistema financeiro ou uma tentativa de restringir concorrentes estrangeiros?

Outro ponto importante do relatório dos EUA refere-se à pirataria. O documento destaca que o Brasil enfrenta dificuldades sérias no combate à venda de produtos falsificados, especialmente em áreas como a rua 25 de Março, em São Paulo, conhecida pela comercialização aberta de mercadorias piratas. Essa prática prejudica tanto empresas nacionais quanto estrangeiras e contraria normas internacionais de comércio.

Além disso, o Brasil tem enfrentado desafios para estabelecer um canal de comunicação efetivo com as autoridades americanas sobre essas questões. A falta de diálogo pode resultar em decisões desfavoráveis ao país em órgãos internacionais, com a aplicação de tarifas alfandegárias adicionais sobre produtos brasileiros.

Há uma tarifa de 50% já programada para entrar em vigor em agosto, e caso as investigações confirmem que o Brasil violou normas comerciais, outras penalidades podem ser impostas, aumentando a pressão sobre a economia brasileira.

Nesse contexto, especialistas alertam para a necessidade de o Brasil se preparar para um período complicado nas relações comerciais com os Estados Unidos, o que pode afetar diversos setores exportadores e o ambiente de negócios em geral. A expectativa é de que as negociações continuem, mas o clima permanece de incerteza, com o risco de novas medidas protecionistas no horizonte próximo.


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