O sul da Europa enfrenta uma das mais severas ondas de calor dos últimos anos, com a França sendo duramente afetada. Nesta terça-feira, 1º de julho, autoridades francesas emitiram alerta vermelho para Paris e sua região metropolitana, em resposta a temperaturas que devem atingir níveis recordes. Essa é a primeira vez, em cinco anos, que o país aciona o nível mais alto de vigilância climática, indicando um cenário crítico de risco à saúde pública.
Segundo dados meteorológicos, o mês de junho de 2025 já foi confirmado como o mais quente da história em diversos países europeus. Na França, as previsões indicam que as temperaturas mínimas no sul do país não devem cair abaixo dos 23 °C, enquanto as máximas devem atingir entre 36 °C e 41 °C em regiões sob alerta. O calor intenso, classificado como excepcional pelas autoridades, levou o governo a adotar medidas emergenciais em todo o território.
Diante do risco à população, especialmente aos mais vulneráveis, mais de 1.300 escolas foram fechadas temporariamente. A medida busca proteger alunos e funcionários de ambientes escolares sem ventilação adequada, onde o calor pode se tornar insuportável e perigoso.
Em Paris, além do fechamento das escolas, foram implantadas restrições à circulação de veículos para combater o agravamento da poluição do ar. A capital ativou o “passe antipoluição”, um bilhete especial de transporte público ao custo de quatro euros, como forma de incentivar a população a evitar o uso de carros e contribuir para a redução do aquecimento urbano.
Turistas e moradores também sentiram o impacto nas atrações da cidade. A Torre Eiffel, um dos principais cartões-postais da França, teve seu topo fechado à visitação até a quarta-feira, 2 de julho. A decisão foi tomada para proteger visitantes e funcionários da estrutura metálica, que pode atingir temperaturas elevadas quando exposta ao sol forte.
As autoridades francesas têm reforçado orientações à população para enfrentar o calor extremo. Campanhas públicas pedem que todos se mantenham bem hidratados, evitem atividades ao ar livre nas horas mais quentes e ofereçam ajuda a vizinhos em situação de risco, como idosos, pessoas com deficiência e crianças pequenas. Equipes de assistência têm feito visitas domiciliares para verificar o estado de saúde de pessoas em áreas mais vulneráveis.
Hospitais e centros de atendimento estão preparados para lidar com um possível aumento de pacientes com sintomas relacionados ao calor, como desidratação, exaustão térmica e insolação. O Ministério da Saúde garantiu que as unidades de emergência estão em alerta total para atender à população.
A expectativa é de que a intensidade da onda de calor comece a diminuir a partir do meio da semana, mas até lá, os franceses devem continuar em estado de atenção. O episódio serve como mais um alerta sobre os efeitos das mudanças climáticas e a necessidade de adaptação das cidades a eventos extremos.
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