VIDEO: ADVOGADO DE TRUMP FAZ GRAVE ACUSAÇÃO CONTRA LULA ENVOLVENDO MALAFAIA

O advogado Martin De Luca, ligado à Trump Media e à plataforma Rumble, criticou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-o de censurar o pastor Silas Malafaia. Segundo De Luca, em vez de lidar com as críticas públicas de Malafaia de maneira direta, o governo teria acionado a Justiça contra a igreja liderada pelo pastor, caracterizando a medida como uma tentativa de repressão.


A igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, comandada por Malafaia, foi autuada pelo Ministério do Trabalho e Emprego por supostas irregularidades trabalhistas. Entre as acusações estavam a falta de depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para diversos funcionários e o não pagamento da multa de 40% do FGTS a trabalhadores demitidos sem justa causa. Além disso, foi constatado que ex-funcionários não receberam os depósitos referentes ao período de rescisão contratual.


Em resposta, Malafaia afirmou ter quitado todas as multas administrativas e disse que os autos de infração foram arquivados. Ele minimizou as irregularidades, alegando que o atraso nos depósitos do FGTS se limitou a apenas um mês, reforçando que a igreja sempre buscou regularizar suas pendências. Apesar disso, o caso gerou grande repercussão, levantando debates sobre a relação entre Estado e instituições religiosas no Brasil.


As críticas de De Luca surgem em um contexto de tensão crescente entre o governo brasileiro e setores religiosos conservadores. Malafaia é conhecido por suas críticas ao governo Lula e a decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Recentemente, ele também foi indiciado em investigações relacionadas a supostas tentativas de coação da Justiça e atos que poderiam comprometer o Estado Democrático de Direito, intensificando a polêmica em torno de sua atuação e das acusações externas.


O advogado De Luca posicionou-se como defensor da liberdade religiosa, afirmando que ações como a que envolveu Malafaia configurariam um cerceamento da atuação de líderes religiosos e uma tentativa de silenciar vozes críticas ao governo. Essa narrativa é apoiada por aliados do ex-presidente Donald Trump, que têm buscado pressionar o Brasil por meio de críticas públicas e apoio a figuras políticas e religiosas que se opõem à gestão Lula.


O episódio evidencia a crescente polarização política e religiosa no país. Líderes evangélicos, como Malafaia, têm exercido influência significativa nos debates políticos e eleitorais, especialmente entre a população evangélica, que representa uma parcela expressiva do eleitorado brasileiro. A situação levanta questões sobre liberdade de expressão, atuação religiosa e limites da ação do Estado, trazendo à tona desafios complexos de governança e direitos civis.


Além disso, o caso mostra como pressões internacionais podem interferir na política interna. A atuação de advogados ligados a ex-presidentes estrangeiros e a repercussão das acusações ampliam a atenção global sobre a gestão brasileira, destacando a relação do país com setores religiosos e conservadores.


Em síntese, as acusações do advogado Martin De Luca contra o governo Lula, em defesa de Silas Malafaia, refletem um cenário de tensão política e religiosa no Brasil. O caso levanta debates sobre liberdade religiosa, autonomia das instituições religiosas, limites do poder estatal e a influência de atores externos na política nacional, evidenciando a polarização e os desafios enfrentados pelo país em temas delicados de governança, direitos civis e relações internacionais.



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