VIDEO: TRUMP ENCURRALA BILIONÁRIO DE ESQUERDA


Donald Trump voltou a atacar o bilionário George Soros e seu filho, acusando-os de estarem por trás do financiamento de protestos violentos nos Estados Unidos. O ex-presidente afirmou que ambos deveriam ser processados com base na Lei RICO, legislação criada para enquadrar organizações criminosas e atos de corrupção. Segundo ele, as ações de Soros causariam enormes prejuízos ao país, embora não tenha apresentado provas concretas que sustentem suas declarações.


A Open Society Foundations, instituição criada por Soros, reagiu prontamente às falas de Trump. A entidade destacou que não apoia movimentos violentos e que suas atividades estão voltadas para a defesa da democracia, dos direitos humanos e de políticas sociais em diversas partes do mundo. Para a organização, as acusações não passam de ataques políticos sem fundamento.


George Soros é, há décadas, uma figura de grande influência no cenário internacional, especialmente por apoiar causas progressistas. Esse perfil o transformou em um dos principais alvos de líderes conservadores, que o associam a uma agenda contrária aos seus valores. Trump, ao reforçar esse embate, busca fortalecer sua base eleitoral, que vê no bilionário um representante daquilo que consideram uma elite hostil aos interesses nacionais.


O pedido de Trump para que Soros e seu filho sejam responsabilizados judicialmente tem um peso simbólico. Ele pretende transformar um conflito ideológico em uma batalha legal, atribuindo aos seus adversários práticas que, em sua visão, configuram crime organizado. A menção à Lei RICO dá ares de gravidade às acusações, mesmo sem evidências formais que sustentem o discurso.


Por outro lado, especialistas observam que o movimento faz parte de uma estratégia de desgaste. Ao lançar acusações públicas sem provas consistentes, Trump cria um ambiente de pressão e coloca em xeque a reputação de quem critica ou se opõe a ele. Essa tática fortalece a narrativa de confronto com as elites globais e reforça sua posição junto a setores conservadores do eleitorado.


A reação da Open Society também mostra a preocupação em preservar a imagem construída ao longo de décadas. A instituição insiste em ressaltar que sua missão é ligada ao fortalecimento de sociedades democráticas e à promoção de direitos fundamentais, distanciando-se de qualquer associação com atos violentos.


Esse embate revela como a disputa política nos Estados Unidos ultrapassa os limites da arena eleitoral e se estende ao campo das narrativas. Trump, ao “encurralar” Soros em seus discursos, busca projetar a figura de um líder que enfrenta adversários poderosos. Já Soros tenta manter sua identidade de filantropo e defensor de valores democráticos diante de ataques que visam deslegitimar sua atuação.


No fundo, o caso expõe a polarização crescente do cenário político americano. O uso de acusações sem provas concretas, mas com forte apelo midiático, mostra como a retórica se tornou uma das principais armas na disputa pelo poder e pela opinião pública.



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