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Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal a dez anos de prisão por envolvimento na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça. A decisão ampliou o debate sobre os limites da atuação de parlamentares e a responsabilidade de agentes públicos diante de crimes digitais. Após a condenação, a deputada deixou o Brasil, justificando a viagem com motivos de saúde e alegando estar sofrendo perseguição política por parte da Justiça brasileira.
No exterior, principalmente na Europa, ela vem tentando manter sua visibilidade e influência política. Em diversos pronunciamentos, tem afirmado que seu objetivo é denunciar o que considera “autoritarismo” e “falta de liberdade” no Brasil. Segundo Zambelli, o país vive um período de censura e repressão às vozes conservadoras, discurso que ela busca levar a entidades internacionais e grupos políticos alinhados à direita.
Apesar da distância, as decisões judiciais continuam a afetar diretamente sua atuação. O ministro Alexandre de Moraes revogou o bloqueio de suas redes sociais, permitindo que ela voltasse a se comunicar publicamente. Contudo, a liberação foi acompanhada de restrições severas: a deputada está proibida de publicar conteúdos que incentivem ataques a instituições ou figuras públicas, sob pena de multa diária.
O quadro piorou em julho de 2025, quando Zambelli foi presa na Itália. A detenção ocorreu após pedido de extradição do governo brasileiro, e ela passou a responder também a outros processos, incluindo porte ilegal de arma e tentativa de coação durante uma investigação. Esses novos desdobramentos complicaram ainda mais sua situação e aumentaram as incertezas sobre o futuro de seu mandato.
Além das questões criminais, a deputada enfrenta problemas eleitorais. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo cassou seu diploma por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação durante as eleições. Com a decisão, ela ficou inelegível por oito anos, embora ainda recorra judicialmente. Essa perda enfraquece sua posição e limita sua influência no cenário político nacional.
Mesmo diante de tantos obstáculos, Carla Zambelli tenta se manter ativa politicamente, utilizando canais alternativos e o apoio de aliados conservadores. Seu discurso continua direcionado a críticas ao Supremo Tribunal Federal e à defesa da liberdade de expressão. No entanto, sua imagem pública está desgastada, e o isolamento político cresce à medida que os processos avançam.
O caso de Zambelli reflete a tensão entre o poder político e a autoridade judicial no Brasil. De figura influente nas redes e no Congresso, ela passou a ser símbolo de conflito entre discurso ideológico e responsabilidade legal. Hoje, enfrenta o desafio de sustentar relevância enquanto tenta evitar que suas ações a afastem de vez da vida pública.
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