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Os governadores envolvidos nesse possível bloco defendem mais autonomia para os estados e uma revisão na forma como o governo federal distribui verbas e conduz programas sociais. Eles também reivindicam maior liberdade para definir políticas de segurança e investimentos locais, sem depender das diretrizes do Planalto. Essa insatisfação se soma a críticas sobre a condução econômica e à percepção de que o governo Lula concentra poder em Brasília, deixando pouco espaço para a atuação estadual. A ideia seria criar uma aliança capaz de influenciar o debate público e fazer frente ao domínio político do Partido dos Trabalhadores.
Do ponto de vista estratégico, a movimentação pode representar um desafio direto para Lula. Uma aliança de governadores com discursos semelhantes e interesses alinhados tem força para interferir na política nacional, principalmente por meio das bancadas federais de cada estado. Isso pode dificultar a aprovação de projetos importantes no Congresso, além de criar uma base de apoio à direita com estrutura e visibilidade suficientes para projetar um candidato competitivo nas eleições de 2026. Em outras palavras, a união dos estados oposicionistas poderia reequilibrar o cenário político brasileiro.
Entre as pautas centrais dessa articulação, a segurança pública é a que mais une os governadores. Muitos criticam o governo federal por adotar uma postura branda diante do avanço do crime organizado e defendem operações mais firmes, com participação ativa das forças estaduais. Na economia, pedem menos impostos, incentivos ao empreendedorismo e menos interferência de Brasília nas decisões locais. Também há questionamentos sobre o modelo de repasses federais e sobre a gestão de programas sociais, considerados excessivamente centralizados.
Mesmo que ainda não exista um pacto formalizado, o simples fato de haver movimentações e declarações conjuntas entre governadores de direita já causa desconforto no Planalto. Esses líderes têm grande influência política e contato direto com a população de seus estados, o que lhes dá força para moldar a opinião pública e fortalecer a oposição. O governo Lula observa com atenção esses passos, ciente de que a construção de uma frente regional unificada pode minar parte de sua base de apoio e complicar sua governabilidade. Em um país federativo como o Brasil, o alinhamento entre governadores sempre teve peso político — e, neste caso, pode significar o início de uma nova fase de disputa intensa entre governo federal e estados.
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