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Segundo a corporação, o trabalho começou muito antes da operação. O setor de inteligência reuniu informações sobre as rotas usadas pelos bandidos, pontos de fuga, esconderijos e locais de armazenamento de armas. Com esses dados, a polícia montou um plano para fechar todos os acessos possíveis, impedindo que os criminosos escapassem quando a ofensiva começasse. Na madrugada da ação, as entradas das comunidades já estavam bloqueadas e os principais corredores foram ocupados por equipes táticas.
A tecnologia teve papel essencial. Drones e helicópteros monitoraram as áreas em tempo real, transmitindo imagens ao centro de comando. Esse acompanhamento permitiu que as forças em solo se movessem com precisão, cercando os criminosos sem dar espaço para fuga. As imagens também ajudaram a identificar barricadas, pontos de resistência e movimentações suspeitas, facilitando o avanço das tropas.
Durante o cerco, houve confronto em diferentes partes das comunidades. Os criminosos tentaram reagir, mas foram rapidamente neutralizados. A PM informou que apreendeu fuzis, pistolas e munições, além de prender vários integrantes do tráfico. As saídas pelas encostas e vielas foram controladas, o que, segundo os agentes, foi decisivo para o sucesso da operação.
Para garantir segurança aos próprios policiais e à população, equipes médicas e ambulâncias ficaram posicionadas em pontos estratégicos. A corporação ressaltou que o planejamento priorizou a preservação de vidas e o atendimento rápido em casos de emergência.
Mesmo com o controle policial, os efeitos da operação foram sentidos pelos moradores. O comércio local fechou, o transporte público foi interrompido e as escolas suspenderam as aulas. Relatos de tiroteios intensos e medo circularam nas redes sociais. Entidades de direitos humanos criticaram a ação, alegando que a população foi exposta a riscos e que medidas desse tipo não resolvem o problema da violência de forma duradoura.
O governo do estado, por outro lado, defendeu a ofensiva. Segundo o secretário de Segurança, a operação faz parte de um plano mais amplo de retomada de territórios e de combate direto às facções criminosas. Ele afirmou que o Estado precisa mostrar autoridade e não pode permitir que o tráfico dite regras dentro das comunidades.
No balanço final, a PM destacou a apreensão de diversas armas e drogas, além da prisão de suspeitos importantes. As forças de segurança classificaram o resultado como positivo, afirmando que a ação atingiu seus objetivos principais. Contudo, especialistas em segurança alertam que, sem políticas sociais e prevenção, essas operações tendem a gerar resultados temporários, sem atacar a raiz da criminalidade nas favelas do Rio.
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