Confira detalhes no vídeo:
O dirigente deixou claro que o apoio não representa concordância plena com a forma como a ação foi conduzida. Segundo ele, houve falhas significativas no planejamento e na coordenação entre os diferentes níveis de governo. Quaquá destacou que a operação teria sido mais eficaz se houvesse integração entre prefeituras da Região Metropolitana, forças estaduais, federais e guardas municipais, garantindo que a ação fosse mais organizada e segura para agentes e moradores.
Ele também criticou a politização de intervenções policiais, afirmando que transformar operações em bandeiras políticas ou eleitorais prejudica sua efetividade e aumenta os riscos para a população. Para Quaquá, o foco deve estar na segurança pública, no combate ao crime e na proteção das comunidades, e não em disputas partidárias.
Apesar de setores do PT e de organizações sociais criticarem a operação por seu alto número de mortos e pelo impacto sobre moradores, Quaquá buscou um equilíbrio: reconhecer a necessidade da intervenção sem ignorar os problemas que surgiram. Ele afirmou que a inação poderia ter permitido que o crime organizado consolidasse ainda mais seu controle sobre as áreas periféricas, tornando a intervenção policial imprescindível.
O presidente estadual do PT ressaltou a importância de respeitar direitos humanos e minimizar os efeitos sobre a rotina das comunidades. Segundo ele, medidas como interrupção do transporte público, fechamento de escolas e exposição a tiroteios devem ser planejadas e evitadas sempre que possível. Quaquá defende que operações futuras contem com planejamento detalhado, logística adequada, presença de equipes médicas e comunicação clara com os moradores, a fim de reduzir riscos e legitimar a ação policial.
Essa posição do dirigente se diferencia de outros membros do partido, tradicionalmente críticos de operações policiais de grande escala. Quaquá procurou conciliar a necessidade de combater o crime com a responsabilidade social, destacando que é possível apoiar a intervenção sem endossar eventuais excessos.
Em resumo, Washington Quaquá defende que a megaoperação é legítima e necessária para enfrentar o crime organizado, mas reforça que deve ser realizada com planejamento estratégico, coordenação entre diferentes esferas de governo e atenção aos impactos sociais. Ele enfatiza que o combate ao crime não deve ser usado como ferramenta política e que a segurança da população deve ser prioridade. A abordagem dele visa unir a urgência da ação policial à necessidade de execução responsável, garantindo que a operação atinja seus objetivos sem comprometer a vida e o cotidiano dos moradores das comunidades afetadas.
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