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Nas últimas semanas, os EUA enviaram navios de guerra, aviões de combate e tropas especiais para o mar do Caribe, perto da costa venezuelana. Segundo o Pentágono, a operação visa impedir o tráfico de drogas que, supostamente, sai da Venezuela rumo ao território norte-americano. No entanto, a dimensão do movimento militar e a presença de forças de elite sugerem que há outros interesses envolvidos. Fontes diplomáticas indicam que Washington também autorizou operações secretas conduzidas por agências de inteligência com a intenção de enfraquecer as bases de poder de Maduro.
O governo americano tem reforçado o discurso de que a Venezuela se tornou um “Estado criminoso”, acusado de financiar-se por meio do tráfico e da corrupção. Com isso, os EUA buscam justificar novas medidas de pressão, tanto econômicas quanto militares. Além disso, o valor da recompensa oferecida por informações que levem à captura de Maduro foi aumentado, o que reforça a postura de confronto direto.
Em resposta, Caracas mobilizou suas forças armadas e grupos paramilitares aliados. Maduro declarou que o país está preparado para se defender de qualquer agressão externa e acusou Trump de tentar iniciar uma guerra para tomar o controle das riquezas naturais da Venezuela, como o petróleo. O governo venezuelano também intensificou sua propaganda interna, apresentando os Estados Unidos como inimigo histórico e convocando a população a resistir.
Especialistas afirmam que Trump está utilizando a questão venezuelana como instrumento político para reafirmar a influência americana na América Latina e reduzir o alcance de países aliados de Maduro, como Rússia, China e Irã. Essa ofensiva também tem impacto interno: fortalece o discurso de Trump de combate a regimes autoritários e reforça sua imagem de líder forte diante do eleitorado conservador.
Apesar disso, o cenário é delicado. Qualquer passo em falso pode resultar em conflito direto. Uma intervenção militar poderia causar uma guerra prolongada, com impacto humanitário severo e aumento do número de refugiados nos países vizinhos. A economia venezuelana, já em colapso, seria ainda mais afetada, e a instabilidade regional se agravaria.
Nos Estados Unidos, há críticas de parlamentares e especialistas em segurança, que cobram mais transparência e questionam a legalidade das ações. Mesmo assim, o governo segue firme em seu plano de pressionar o regime de Maduro, apresentando-o como ameaça direta à segurança norte-americana.
Em resumo, as ações militares e diplomáticas dos Estados Unidos mostram que o objetivo vai além do combate às drogas. Trata-se de uma estratégia clara para enfraquecer o governo de Nicolás Maduro e abrir caminho para sua remoção, ainda que isso envolva riscos de um conflito de grandes proporções na América do Sul.
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