Meira afirmou que o Congresso tem a prerrogativa constitucional de conceder anistia e que não cabe a outros poderes interferirem nesse processo. Para ele, o país precisa reconhecer que milhares de cidadãos foram tratados de maneira arbitrária, presos sem provas concretas e julgados sob um sistema que, em sua visão, desrespeita o devido processo legal. Ele também destacou que o objetivo da subcomissão que coordena é dar voz aos que, segundo ele, foram injustamente perseguidos por motivos ideológicos.
O deputado atacou a proposta chamada de “dosimetria”, defendida por parte do Centrão, dizendo que ela apenas cria uma aparência de justiça, mas não corrige os abusos cometidos. Na visão dele, o projeto não passa de uma estratégia política para tentar agradar os dois lados — o governo e a oposição — sem resolver o problema central. Meira sustenta que a única medida capaz de restaurar a paz e a confiança nas instituições é a anistia total.
Em Pernambuco, base eleitoral do parlamentar, Meira tem sido uma das vozes mais influentes nessa pauta. Ele votou a favor da tramitação urgente do projeto que concede anistia aos envolvidos nos protestos, mesmo com parte da bancada estadual mostrando resistência. Para ele, essa votação foi um passo essencial na luta por justiça e liberdade política no país.
Nos bastidores de Brasília, o Centrão busca uma solução intermediária. Há articulações para apoiar a anistia, mas com restrições que mantenham Jair Bolsonaro inelegível nas próximas eleições. Meira rejeita essa possibilidade, dizendo que uma anistia parcial seria apenas “meia verdade”, incapaz de reconciliar o Brasil.
O parlamentar também relaciona o tema da anistia ao que chama de “pacote da paz”, um conjunto de propostas que inclui o fim do foro privilegiado e até o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, a quem acusa de agir acima da Constituição. Para ele, a atual crise política reflete uma “ditadura do Judiciário”, e o Congresso deve reagir para restaurar o equilíbrio entre os poderes.
O debate sobre a anistia continua polarizado. Os defensores da medida afirmam que ela é necessária para encerrar um ciclo de perseguições e pacificar o país. Já os críticos alertam que perdoar crimes graves pode abrir espaço para a impunidade e enfraquecer o Estado de Direito. No centro dessa disputa, Coronel Meira segue como uma das principais vozes da ala que exige o perdão total e o restabelecimento das garantias constitucionais a todos os envolvidos.
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