A mobilização contou com a presença de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de parlamentares e lideranças políticas ligadas à direita. Entre os presentes estavam nomes conhecidos da política e de grupos religiosos, que discursaram pedindo “justiça” e afirmando que os condenados são vítimas de perseguição. Durante a caminhada, os manifestantes carregaram faixas, bandeiras e cartazes com pedidos de “liberdade” e “anistia já”, reforçando o tom pacífico e simbólico do protesto.
Os organizadores rejeitaram a proposta de dosimetria das penas — uma alternativa em discussão no Congresso que reduziria o tempo de prisão dos condenados, sem perdoá-los totalmente. Para eles, essa proposta não seria suficiente para corrigir as supostas injustiças cometidas durante os julgamentos. O grupo defende uma anistia total, que eliminaria as condenações e devolveria os direitos políticos dos envolvidos.
O ato também foi um gesto político de pressão sobre o Legislativo. Os manifestantes cobraram que deputados e senadores se posicionem a favor da anistia, alegando que o Congresso tem o dever de corrigir excessos do Judiciário. Durante o evento, os discursos reforçaram o apelo à classe política para acelerar a tramitação do projeto que trata do tema.
A concentração começou ainda pela manhã e se estendeu até o início da tarde. Milhares de pessoas marcharam pela Esplanada até a Praça dos Três Poderes, local simbólico por abrigar o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. A manifestação foi acompanhada por um forte esquema de segurança, mas transcorreu de forma pacífica, sem confrontos ou ocorrências graves.
Os participantes afirmaram que o movimento não é apenas político, mas também humanitário, defendendo que as penas impostas foram desproporcionais e que as famílias dos presos sofrem com as consequências. Alguns oradores classificaram o ato como uma “marcha pela liberdade”, destacando o caráter religioso e cívico da mobilização.
A manifestação também evidenciou a divisão de opiniões no país. De um lado, grupos de direita consideram a anistia uma medida de reconciliação nacional; de outro, setores contrários afirmam que perdoar os envolvidos significaria enfraquecer o Estado de Direito e desrespeitar as instituições democráticas.
No fim do dia, a avaliação geral foi de que o ato alcançou grande visibilidade e cumpriu o objetivo de recolocar o tema da anistia no centro do debate político. A expectativa dos organizadores é de que a pressão popular leve o Congresso a discutir com urgência o projeto de perdão aos condenados, mantendo viva a pauta entre os apoiadores do ex-presidente e reforçando a polarização que ainda marca a política nacional.
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