O encontro teve continuidade a uma iniciativa criada ainda no pontificado de Francisco, com o objetivo de dar voz aos marginalizados e promover o diálogo direto entre o Vaticano e os movimentos sociais. Durante a audiência, o Papa Leão XIV reafirmou que a Igreja não deve estar distante das lutas do povo, mas caminhar junto com aqueles que enfrentam a pobreza e a exclusão. Ele ressaltou que a fé cristã deve se traduzir em ações concretas de solidariedade e transformação social, defendendo que todos os seres humanos merecem dignidade e oportunidades.
O pontífice destacou que a desigualdade é um problema estrutural que exige mudanças profundas. Ele afirmou que o papel dos movimentos populares é essencial, pois representam aqueles que geralmente não têm espaço nas decisões políticas e econômicas. Segundo Leão XIV, é preciso transformar as estruturas injustas que concentram riqueza e poder nas mãos de poucos, deixando milhões em situação de miséria. O Papa também alertou sobre práticas econômicas destrutivas, como o extrativismo predatório e a exploração de trabalhadores informais, que ampliam o sofrimento humano.
Durante o evento, representantes do MST e de outras organizações apresentaram experiências locais de resistência, como a produção de alimentos em assentamentos, cooperativas populares e projetos comunitários de habitação. Essas iniciativas foram reconhecidas pelo Papa como sinais concretos de esperança e instrumentos reais de transformação social. Ele reforçou que o Evangelho chama cada cristão a lutar pela justiça e a colocar a vida dos pobres no centro das preocupações da Igreja.
Além da audiência com o Papa, o encontro teve atividades culturais, debates e momentos de partilha entre os participantes. Houve também uma peregrinação simbólica ao Vaticano, onde todos foram convidados a renovar o compromisso com uma sociedade mais fraterna e igualitária. A missa de encerramento, celebrada na Basílica de São Pedro, destacou o valor espiritual do trabalho coletivo e da solidariedade entre os povos.
Ao final do evento, o Vaticano divulgou uma mensagem reafirmando que a missão da Igreja é estar próxima dos que sofrem e promover a fraternidade universal. O encontro deixou clara a intenção do Papa Leão XIV de dar continuidade à política de diálogo aberta por Francisco, reconhecendo que a construção de um mundo mais justo não depende apenas de governos, mas também da mobilização do povo. A reunião foi considerada um marco de aproximação entre fé e ação social, reafirmando que o cristianismo autêntico se manifesta no compromisso com os mais necessitados.
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