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Os senadores apontam que a Papuda funciona sem médico disponível o tempo todo. Em emergências, a assistência costuma demorar, e faltam equipamentos básicos que qualquer unidade deveria ter para socorrer detentos em estado crítico. Também foi registrado que o controle sobre os remédios é fraco, sem profissional adequado para supervisionar o uso correto. Para eles, essa falta de organização aumenta a chance de complicações sérias.
A comissão também critica a qualidade da alimentação, dizendo que ela não é suficiente para quem tem necessidades específicas. Eles lembram que Bolsonaro ainda enfrenta sequelas da facada de 2018 e passa por episódios de desconforto respiratório, queda de pressão e problemas no sistema digestivo. Na visão dos senadores, esses fatores exigem acompanhamento constante e acesso rápido a atendimento especializado, algo que a Papuda não consegue garantir.
Outro ponto destacado foi o ambiente interno do presídio, que reúne membros de facções criminosas. De acordo com o relatório, isso cria uma situação perigosa para qualquer figura pública e aumenta ainda mais o risco de atentados. Para a comissão, a presença de Bolsonaro ali poderia desencadear conflitos e comprometer a segurança do próprio presídio.
Com base nessas observações, o grupo afirma que mandar o ex-presidente para a Papuda seria expor deliberadamente sua vida a riscos reais. Para eles, não se trata apenas de condições ruins, mas de uma combinação de falhas estruturais, carências médicas e ameaças diretas à integridade física. Por isso, os senadores recomendam que, caso haja necessidade de cumprir pena, a alternativa mais segura seria o regime domiciliar.
O relatório sustenta que o Estado tem responsabilidade direta sobre a vida de qualquer pessoa sob custódia e não pode ignorar problemas que podem resultar em mortes evitáveis. Na avaliação do grupo, a Papuda não reúne condições para garantir a segurança e o atendimento mínimo necessário a Bolsonaro, e colocá-lo ali representaria violar princípios básicos de proteção e dignidade.
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