Um desembargador aposentado, envolvido na defesa de pessoas presas por causa dos eventos de 8 de janeiro, acusou deputados federais de traição em relação ao projeto de anistia destinado a esses detidos. Ele afirma que, apesar de compromissos públicos de levar a proposta adiante, vários parlamentares têm protelado a votação, postergando decisões e dificultando a aprovação da medida. Na avaliação do desembargador, essas atitudes configuram deslealdade tanto com o eleitorado quanto com os princípios que motivaram a criação do projeto.
Confira detalhes no vídeo:
Segundo ele, diversas lideranças da Câmara haviam garantido que o texto seria levado ao plenário, mas o processo segue parado. Comissões foram formadas para analisar a proposta, mas praticamente não houve progresso. O desembargador ainda ressaltou que, mesmo contando com a concordância inicial do presidente da Casa, a falta de apoio consistente de outros deputados travou a tramitação do projeto, gerando impasse e insegurança jurídica para os detidos.
Ele argumenta que a demora não é apenas burocrática, mas demonstra descumprimento de compromissos e falta de consideração com a população que acompanha a causa. Para ele, a postergação mantém os presos em situação indefinida e prejudica o objetivo do projeto, que era promover uma reconciliação e oferecer mecanismos legais de perdão aos envolvidos.
O desembargador também destacou que a proposta tem forte simbolismo, buscando reparar divisões e demonstrar disposição para resolver questões pendentes. Porém, segundo ele, a inação de alguns parlamentares mostra que interesses pessoais e políticos estão sendo priorizados em detrimento da justiça e da responsabilidade legislativa.
Ele fez um apelo aos familiares, apoiadores e à sociedade em geral para acompanhar de perto o andamento da medida e pressionar os deputados a cumprirem seus compromissos. Para ele, a mobilização pública é essencial para impedir que o projeto seja esquecido ou adiado indefinidamente. Ele ressalta que discutir detalhes do texto é legítimo, mas atrasar a votação sem motivo compromete a credibilidade das instituições e a confiança da população nos representantes eleitos.
O cenário político também evidencia dificuldades de articulação, com falhas da base aliada e promessas não cumpridas, o que contribui para o bloqueio do projeto. Mesmo iniciativas formais, como pedidos de urgência e mobilização de deputados e cidadãos, não garantiram avanço significativo.
Em resumo, o desembargador expressou frustração com o andamento da anistia e criticou a postura de parlamentares que, segundo ele, abandonaram compromissos fundamentais. Ele considera essas ações uma traição ao eleitorado e alerta para a necessidade de vigilância da sociedade, garantindo que decisões importantes não sejam adiadas por conveniência política. O projeto segue em pauta, mas continua enfrentando barreiras no Congresso, refletindo disputas políticas e a complexidade em torno de um tema sensível.
VEJA TAMBÉM:
Garanta acesso ao nosso conteúdo clicando aqui, para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).
Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.


Comentários
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.