BRASIL: LEVANTAMENTO REVELA DADO PREOCUPANTE A LULA SOBRE “TERRORISMO”


Um estudo recente trouxe um sinal de alerta para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A pesquisa, realizada pelo instituto Genial/Quaest, mostrou que grande parte da população do Rio de Janeiro apoia a ideia de classificar as facções criminosas como organizações terroristas. O levantamento apontou que 72% dos entrevistados concordam com essa medida, defendendo punições mais severas e ações mais firmes do Estado contra grupos que dominam comunidades e impõem o medo à população.
Confira detalhes no vídeo:


Esse resultado reflete um sentimento de insatisfação crescente entre os moradores do estado, que convivem diariamente com tiroteios, toques de recolher e disputas entre traficantes. Muitos enxergam essas facções como verdadeiras forças paramilitares, com estrutura, hierarquia e armamento pesado, capazes de desafiar o poder do Estado. Para grande parte da população, a criminalidade deixou de ser vista apenas como um problema policial e passou a ser encarada como uma ameaça à segurança nacional e à soberania das instituições públicas.

O governo federal recebe essa informação em um momento delicado. Lula e sua equipe vêm enfrentando críticas por parte da oposição e até de alguns aliados, que cobram uma postura mais dura diante da crise da segurança pública. O aumento das ações violentas no Rio de Janeiro e em outros estados reacendeu o debate sobre o papel do governo central no combate ao crime organizado. A pesquisa reforça a percepção de que a sociedade quer medidas imediatas e concretas, e não apenas discursos ou promessas de longo prazo.

A proposta de equiparar facções criminosas ao terrorismo, no entanto, não é simples. Se adotada, traria mudanças significativas na forma como o Estado brasileiro trata esses grupos. O enquadramento como “terroristas” permitiria ampliar o poder de investigação, endurecer penas e autorizar operações de caráter mais militarizado. Por outro lado, especialistas alertam que isso também pode gerar riscos, como abusos de autoridade, violações de direitos e o uso político da legislação antiterrorismo. O desafio seria garantir que as ações mantenham respaldo legal e respeito às garantias democráticas.

Além da discussão jurídica, o levantamento evidencia um problema social profundo. O domínio de facções nas favelas é resultado de décadas de abandono estatal, ausência de políticas públicas e falta de oportunidades. Onde o governo não atua, o crime se instala, oferecendo uma falsa sensação de ordem. Por isso, especialistas defendem que, junto ao combate armado, o Estado precisa retomar o controle das comunidades por meio de investimentos em educação, emprego, infraestrutura e serviços básicos. Só assim será possível reduzir a influência das organizações criminosas e restaurar a confiança da população.

Em resumo, a pesquisa mostra um recado claro da sociedade ao governo Lula: o país quer respostas concretas à violência e ao domínio do crime organizado. O povo está cansado da impunidade e deseja ver presença real do Estado nas ruas e nas comunidades. A questão, agora, é como equilibrar a firmeza no combate à criminalidade com o compromisso de preservar os princípios democráticos e os direitos fundamentais de todos os cidadãos.


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