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O grupo afirmou estar insatisfeito com o modo como as políticas ambientais vêm sendo conduzidas no país. Eles criticaram os altos custos da conferência e denunciaram o que chamam de contradição entre o discurso de sustentabilidade e a realidade vivida pelas comunidades amazônicas. Segundo os manifestantes, enquanto bilhões são investidos em eventos internacionais, populações locais continuam sem acesso a serviços básicos como saúde, saneamento e moradia.
A invasão começou por volta das 10 horas da manhã. Os seguranças tentaram conter a entrada, mas os manifestantes conseguiram forçar passagem. Dentro do prédio, o grupo ocupou corredores, salas administrativas e a recepção principal. O clima ficou tenso e vários funcionários foram orientados a evacuar o local. Alguns objetos foram quebrados durante o tumulto, o que aumentou o alerta das autoridades.
A Polícia Militar foi acionada e chegou pouco tempo depois. As negociações para dispersar o grupo duraram mais de uma hora. Parte dos manifestantes deixou o prédio de forma pacífica, mas alguns se recusaram a sair e foram retirados à força. Cinco pessoas foram presas por desobediência e danos ao patrimônio público. Após o controle da situação, a polícia permaneceu no local para garantir a segurança e evitar novas invasões.
Em nota, o governo do Pará condenou a ação e destacou que o direito de manifestação é garantido, mas não pode justificar a destruição de bens públicos. O Ministério do Meio Ambiente também se pronunciou, reafirmando o compromisso do governo em garantir um evento seguro e participativo. O órgão ressaltou que a COP30 deve servir como espaço de diálogo entre autoridades, cientistas e comunidades tradicionais, e não como palco para atos de violência.
Os manifestantes, por outro lado, afirmaram que o protesto foi simbólico. Disseram que queriam chamar atenção da mídia e da sociedade para as promessas não cumpridas do governo em relação ao meio ambiente. Eles pediram mais ações práticas no combate ao desmatamento, maior fiscalização contra queimadas e investimento em políticas públicas voltadas para ribeirinhos, indígenas e agricultores afetados pelas mudanças climáticas.
O episódio ganhou grande repercussão nacional. Nas redes sociais, houve divisão de opiniões: enquanto alguns elogiaram o ato como forma legítima de pressão popular, outros condenaram a invasão, classificando-a como um ato irresponsável que mancha a imagem do Brasil às vésperas da conferência.
Após o incidente, as autoridades anunciaram reforço na segurança dos prédios ligados à organização da COP30. Técnicos farão uma vistoria completa no local. O caso evidencia o clima de tensão e os desafios políticos e sociais que cercam a preparação do Brasil para sediar um dos maiores eventos ambientais do mundo.
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