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O parlamentar destacou que o direito ao silêncio é garantido pela Constituição, mas não deve ser usado como uma ferramenta para proteger possíveis crimes. Segundo ele, o uso desse recurso em situações que envolvem dinheiro público prejudica a apuração e impede que a sociedade conheça a verdade. Moro ressaltou ainda que a CPMI foi criada justamente para investigar irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social, um órgão essencial para milhões de brasileiros que dependem de aposentadorias e benefícios sociais.
Durante sua fala, Moro disse que é inaceitável que pessoas envolvidas em escândalos relacionados ao INSS tentem se esquivar das perguntas em um espaço público de apuração. O senador pediu respeito ao dinheiro dos contribuintes e defendeu que a comissão precisa agir com firmeza para recuperar a confiança da população nas instituições. Para ele, a corrupção e o mau uso dos recursos da Previdência representam uma ofensa ao trabalhador brasileiro.
A sessão da CPMI foi marcada por tensão e divergências entre os parlamentares. Enquanto alguns senadores apoiaram a cobrança de Moro e exigiram respostas do depoente, outros defenderam o direito constitucional de permanecer calado para evitar autoincriminação. O clima ficou tenso por alguns minutos, e o presidente da comissão precisou intervir para conter os ânimos e garantir a continuidade dos trabalhos.
Mesmo diante das tentativas de acalmar o ambiente, Moro manteve seu tom firme e cobrou compromisso dos colegas. Ele afirmou que o Brasil precisa enfrentar a corrupção de forma séria, sem conivência nem desculpas políticas. Relembrou também sua trajetória como juiz, dizendo que sempre acreditou na importância da transparência e da verdade como pilares da justiça. Segundo o senador, o silêncio pode ser um direito, mas o país precisa de pessoas dispostas a falar e contribuir com a verdade.
O depoente, por sua vez, continuou calado, o que frustrou os membros da CPMI e impediu avanços concretos na sessão. Apesar disso, a atitude de Moro ganhou grande repercussão nas redes sociais, onde usuários elogiaram sua postura firme e seu compromisso com o combate à corrupção. Muitos consideraram que ele foi a única voz a cobrar responsabilidade e respeito com o dinheiro público.
Por outro lado, alguns críticos afirmaram que o senador exagerou em sua reação e deveria ter mantido uma postura mais equilibrada. Ainda assim, o episódio reforçou a imagem de Sergio Moro como um dos principais defensores da ética e da transparência na política brasileira. Ele prometeu continuar acompanhando os trabalhos da CPMI e afirmou que seguirá cobrando respostas, porque, segundo ele, o país precisa de verdade e responsabilidade no trato com o patrimônio público.
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