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No país como um todo, 55,2% dos entrevistados aprovaram a operação, enquanto 42,3% desaprovaram e 2,5% não souberam ou não quiseram opinar. No Rio de Janeiro, o apoio foi ainda maior, chegando a 62,2%, com 34,2% de desaprovação e 3,6% sem posição definida. Entre os moradores das favelas afetadas, o índice de aprovação foi expressivo, atingindo 87,6%, mostrando que a população local vê a ação policial como uma forma de reduzir o poder do crime organizado e garantir maior segurança. Outra pesquisa realizada na cidade indicou 68,85% de apoio à operação, contra 24,43% de desaprovação, confirmando o respaldo significativo à intervenção.
O levantamento também abordou a percepção sobre o uso da força policial. No âmbito nacional, 52,5% consideraram a ação adequada, enquanto 45,8% julgaram-na exagerada. No Rio de Janeiro, 62,3% avaliaram a força empregada como apropriada, e 34,4% a classificaram como excessiva. Esses números indicam que a população entende a necessidade de medidas firmes, mas ainda demonstra preocupação com eventuais abusos ou excesso de violência.
Quanto às expectativas sobre os efeitos da operação na segurança pública, no Rio 34,4% acreditavam que a ação teria impacto “muito positivo” e 19,3% consideravam o efeito “positivo”. Por outro lado, 19% previam impactos “muito negativos” e 9,5% “negativos”, evidenciando que, embora haja aprovação, há também receios sobre possíveis consequências adversas para moradores e para a ordem pública.
O estudo também investigou a percepção sobre os objetivos da operação. Nacionalmente, 42% entendiam que a ação tinha motivações políticas, enquanto 39,3% a viam como a melhor forma de combater o crime. No Rio, a visão de que havia motivação política foi mais forte, com 51,7%, enquanto 37% consideraram a operação eficiente do ponto de vista operacional. Esses dados mostram que, apesar do apoio, parte da população desconfia dos reais propósitos da intervenção.
Sobre a coordenação entre governos estadual e federal, 54,5% apontaram falhas do governo federal, enquanto 40% atribuíram a responsabilidade ao estadual. A questão reforça o debate sobre articulação entre esferas de governo e a necessidade de planejamento conjunto em ações de segurança pública.
Por fim, a pesquisa também refletiu na avaliação de líderes políticos. No Rio de Janeiro, apenas 27% consideraram o desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva “bom” ou “ótimo” na área de segurança, enquanto 59% avaliaram sua atuação como “ruim” ou “péssima”.
Em resumo, a pesquisa mostra que a maioria da população aprova a megaoperação, especialmente aqueles diretamente impactados, embora existam preocupações com possíveis excessos e suspeitas de motivações políticas. A avaliação demonstra que equilibrar eficácia, proteção da população e respeito aos direitos humanos continua sendo um desafio central para autoridades e sociedade.
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