MUNDO: TROPAS DOS EUA BOMBARDEIAM TERRORISTAS NA SÍRIA


As Forças Armadas dos Estados Unidos iniciaram nesta sexta-feira (19) uma ofensiva militar de grande porte contra alvos do Estado Islâmico (ISIS) na Síria, batizada de “Operação Hawkeye Strike”. A ação foi lançada como resposta direta a uma emboscada ocorrida no último sábado (13), na região de Palmira, que resultou na morte de dois sargentos da Guarda Nacional de Iowa e de um intérprete civil que atuava ao lado das tropas americanas.
Confira detalhes no vídeo:


A operação envolve uma combinação de ataques aéreos, ações de inteligência e coordenação com forças locais que combatem o extremismo no território sírio. O foco principal é atingir estruturas estratégicas do ISIS, incluindo esconderijos, rotas de deslocamento, pontos de apoio logístico e áreas usadas para planejamento de ataques. O comando militar norte-americano afirmou que a ofensiva foi cuidadosamente planejada para reduzir a capacidade operacional do grupo extremista.

O ataque que motivou a operação ocorreu durante uma missão de patrulhamento em uma área considerada instável. Na emboscada, morreram os sargentos William Howard e Edgar Torres Tovar, além do intérprete civil Ayad Mansoor Sakat, que auxiliava na comunicação entre as tropas e atores locais. O episódio evidenciou que, apesar de ter perdido grande parte de seu território nos últimos anos, o Estado Islâmico ainda mantém células ativas capazes de realizar ações letais.

Segundo autoridades militares, a “Operação Hawkeye Strike” tem caráter tanto ofensivo quanto dissuasório. Além de buscar neutralizar os responsáveis pelo ataque em Palmira, a ação pretende deixar claro que ataques contra militares americanos e seus aliados terão resposta rápida e contundente. A segurança das tropas e dos civis envolvidos nas missões segue sendo tratada como prioridade.

A presença dos Estados Unidos na Síria está ligada principalmente ao combate aos remanescentes do ISIS e ao apoio a forças locais que atuam na estabilização de regiões antes dominadas pelo grupo. Mesmo enfraquecido, o Estado Islâmico continua explorando áreas remotas e de difícil controle, especialmente regiões desérticas, para organizar emboscadas e ataques pontuais.

Analistas avaliam que operações desse tipo buscam evitar o fortalecimento gradual do grupo extremista, que historicamente se aproveita de períodos de menor pressão militar para se reorganizar. A ofensiva também ocorre em um contexto mais amplo de instabilidade no Oriente Médio, onde diferentes grupos armados disputam território e influência, tornando o cenário ainda mais complexo.

Até o momento, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos não divulgou informações detalhadas sobre o número de alvos atingidos ou possíveis baixas do ISIS. O Pentágono informou apenas que a operação está em andamento e que novas atualizações serão divulgadas conforme o avanço das ações. Também foi destacado que medidas foram adotadas para minimizar riscos à população civil.

A morte dos militares americanos e do intérprete civil causou forte impacto entre autoridades e colegas de farda, reforçando o compromisso dos Estados Unidos em manter pressão constante sobre o Estado Islâmico. A “Operação Hawkeye Strike” representa mais um capítulo desse esforço contínuo e sinaliza que, mesmo após anos de combate, a atuação contra o extremismo na Síria permanece ativa e estratégica para os interesses norte-americanos.


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