De acordo com o Inmet, o alerta de “Grande Perigo” abrange áreas do Sudeste, Sul e Centro-Oeste. A previsão aponta temperaturas muito acima da média climatológica até o dia 29 de dezembro de 2025. Estados como Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo estão entre os mais afetados, além de todo o território de São Paulo e do Rio de Janeiro, onde o calor tem sido persistente e intenso.
O alerta vermelho é acionado quando as temperaturas permanecem pelo menos 5 °C acima da média histórica por um período superior a cinco dias consecutivos. Esse cenário representa risco elevado à saúde da população, especialmente para idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas. Entre os principais problemas associados estão a desidratação, a hipertermia, quedas de pressão e agravamento de doenças cardiovasculares e respiratórias.
Segundo meteorologistas, a atual onda de calor é provocada pela atuação de uma massa de ar quente e seco que impede a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas significativas. Esse bloqueio atmosférico favorece a elevação contínua das temperaturas, principalmente durante o período da tarde, quando os termômetros têm registrado valores extremos em várias cidades.
Em grandes centros urbanos, o calor é intensificado pelo efeito das ilhas de calor, causado pela concentração de construções, asfalto e pouca área verde. Nessas regiões, a sensação térmica pode ser ainda maior do que a temperatura registrada oficialmente, aumentando o desconforto e os riscos à saúde da população.
As autoridades de saúde reforçam a importância de medidas preventivas enquanto o alerta permanecer ativo. A orientação é manter a hidratação constante, evitar exposição direta ao sol nos horários mais quentes do dia, usar roupas leves e claras e redobrar os cuidados com crianças e idosos. Também é recomendado evitar atividades físicas intensas ao ar livre durante a tarde.
O Inmet destaca que o monitoramento da situação é contínuo e que novos avisos podem ser emitidos ou atualizados conforme a evolução das condições climáticas. Em caso de agravamento, a população deve seguir as orientações da Defesa Civil e dos órgãos de saúde locais.
Além dos impactos na saúde, a onda de calor também preocupa setores como o abastecimento de água, a produção agrícola e o consumo de energia elétrica, que tende a aumentar devido ao uso intenso de aparelhos de refrigeração. Especialistas alertam que eventos extremos como esse têm se tornado mais frequentes, o que reforça o debate sobre mudanças climáticas e adaptação das cidades a temperaturas cada vez mais elevadas.
Enquanto o alerta segue em vigor, a recomendação é acompanhar os boletins meteorológicos oficiais e adotar medidas de proteção para reduzir os riscos associados ao calor extremo.
VEJA TAMBÉM:
Clique aqui para ter acesso à Verdade sobre o que aconteceu a Jair Bolsonaro.
Comentários
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.