VÍDEO: CALOR EXTREMO NO RJ LOTA POSTOS DE SAÚDE

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de nível máximo para mais de 1.200 municípios em todo o Brasil devido à continuidade de uma onda de calor intensa e prolongada. O aviso, classificado como “Grande Perigo”, indica uma situação crítica que pode trazer consequências graves para a população, especialmente para grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.

De acordo com o Inmet, o chamado Alerta Vermelho é acionado quando as temperaturas registradas ficam pelo menos 5 °C acima da média histórica por um período superior a cinco dias consecutivos. Esse cenário caracteriza uma onda de calor extrema, capaz de provocar impactos diretos na saúde pública, no abastecimento de água, na agricultura e na rotina das cidades atingidas.

As autoridades meteorológicas alertam que a persistência do calor excessivo aumenta significativamente o risco de problemas como hipertermia, desidratação, queda de pressão, agravamento de doenças cardiovasculares e respiratórias, além de insolação. Em casos mais graves, a exposição prolongada a temperaturas elevadas pode levar a complicações severas e até à morte, caso não haja cuidados adequados.

Segundo especialistas, o corpo humano tem dificuldade em manter a temperatura interna estável quando exposto a calor extremo por vários dias seguidos. A falta de hidratação adequada e a exposição direta ao sol nos horários mais quentes do dia intensificam esses riscos. Por isso, o Inmet e órgãos de saúde recomendam o consumo frequente de água, mesmo sem sensação de sede, além de evitar atividades físicas intensas ao ar livre entre o fim da manhã e o início da tarde.

O alerta abrange cidades de diferentes regiões do país, com maior incidência em áreas do Centro-Oeste, Sudeste, Norte e partes do Nordeste. Em algumas localidades, os termômetros têm superado marcas históricas, e a previsão indica que o calor deve continuar nos próximos dias, sem sinais imediatos de alívio.

Além dos impactos à saúde, a onda de calor também traz preocupações econômicas e ambientais. O aumento das temperaturas pode comprometer lavouras, reduzir a produtividade agrícola e elevar o risco de queimadas, especialmente em regiões já afetadas pela estiagem. O consumo elevado de energia elétrica, provocado pelo uso intenso de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado, também pode sobrecarregar o sistema elétrico.

Defesas civis estaduais e municipais estão em estado de atenção e reforçam orientações à população. Entre as recomendações estão o uso de roupas leves, a permanência em locais ventilados ou climatizados sempre que possível e o cuidado redobrado com crianças, idosos e animais de estimação, que são mais sensíveis ao calor intenso.

O Inmet reforça que os alertas meteorológicos devem ser levados a sério e acompanhados por meio dos canais oficiais. A instituição segue monitorando as condições climáticas e poderá atualizar os avisos conforme a evolução do fenômeno. Enquanto a onda de calor persistir, a orientação é reduzir a exposição ao sol, manter hábitos de hidratação e procurar atendimento médico diante de qualquer sinal de mal-estar relacionado às altas temperaturas.

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