VÍDEO: EX-GENERAL DA VENEZUELA MANDA CARTA COM GRAVE ALERTA A TRUMP


O cenário político internacional ganhou um novo capítulo após vir a público uma carta escrita por Hugo Carvajal, ex-general e antigo chefe da inteligência militar da Venezuela, atualmente preso nos Estados Unidos. No documento, ele envia um alerta direto ao ex-presidente Donald Trump, afirmando que o governo venezuelano estaria operando como uma estrutura criminosa articulada, com envolvimento em tráfico de drogas, alianças com grupos armados e ações destinadas a prejudicar a segurança dos Estados Unidos. A carta rapidamente chamou atenção por partir de alguém que, por anos, esteve dentro do núcleo mais sensível do aparato de inteligência venezuelano.


Carvajal relata que, durante o período em que ocupou cargos de alta confiança no país, acompanhou de perto operações clandestinas comandadas por figuras importantes do governo de Nicolás Maduro. Segundo suas afirmações, essas operações teriam sustentado rotas de envio de drogas para fora da Venezuela, especialmente para os Estados Unidos, utilizando aeronaves, barcos e rotas terrestres controladas por militares e intermediários ligados ao regime. Ele descreve um sistema que funcionaria de forma integrada, com políticos, oficiais das Forças Armadas e integrantes de facções externas atuando em cooperação.


No texto enviado a Trump, o ex-general afirma que o governo venezuelano não apenas tolerava essas atividades, mas também as utilizava como fonte de financiamento e instrumento político. Carvajal detalha que grupos armados estrangeiros teriam recebido abrigo e apoio dentro do território venezuelano, servindo como aliados estratégicos. Além disso, aponta que centros de treinamento e unidades de inteligência teriam sido usados para preparar operações de espionagem e manipulação de informações, com a finalidade de ampliar o controle interno do regime e estender sua influência para fora do país.


Outro ponto apresentado por Carvajal é sua disposição em colaborar com autoridades americanas. Ele afirma possuir documentos, registros e relatos que poderiam ajudar a revelar a amplitude da rede que, segundo ele, foi construída ao longo de anos. Essa declaração reforça a ideia de que sua carta não é apenas um alerta político, mas também um pedido para que suas informações sejam levadas adiante no processo judicial que enfrenta.


A divulgação do material enviou um sinal de alerta para autoridades dos Estados Unidos, que há anos tratam a Venezuela como um foco de preocupação na América Latina. A carta pode servir de combustível para políticas mais rígidas adotadas por Washington, especialmente aquelas justificadas sob o argumento de combate ao narcotráfico e ao crime transnacional. Para Trump, que mantém forte atuação política mesmo fora da presidência, o documento funciona como munição para defender medidas mais duras contra o regime venezuelano.


Ao mesmo tempo, o episódio reacende um debate frequente: até que ponto denúncias de ex-militares e ex-integrantes de regimes autoritários devem ser tratadas como prova ou estratégia política. Especialistas lembram que Carvajal, apesar de ocupar um cargo de grande relevância no passado, enfrenta acusações criminais e está preso em território americano, o que torna seu testemunho importante, porém dependente de verificação.


Mesmo assim, a carta já provocou impacto. Ela traz de volta discussões sobre a influência internacional da Venezuela, os possíveis riscos representados por alianças clandestinas e o papel do narcotráfico na sustentação do regime. Com isso, a pressão aumenta tanto no cenário internacional quanto dentro da própria Venezuela, deixando claro que o tema está longe de ser encerrado.



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