VÍDEO: FLAVIO BOLSONARO REVELA QUEM SERÃO SEUS MINISTROS CASO SEJA ELEITO


O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pretende adotar uma estratégia já utilizada por seu pai e anunciar nomes-chave de um eventual ministério ainda durante a campanha presidencial de 2026. A movimentação busca antecipar sinais ao eleitorado, reduzir incertezas e fortalecer sua posição como um candidato capaz de dialogar com diferentes setores da sociedade, especialmente o mercado financeiro.


De acordo com interlocutores próximos, Flávio avalia que a divulgação prévia de quadros técnicos pode funcionar como um diferencial competitivo no cenário eleitoral, marcado por disputas ideológicas e desconfiança econômica. A ideia é apresentar desde cedo uma equipe que transmita estabilidade, responsabilidade fiscal e compromisso com reformas estruturais.


Dentro desse contexto, o senador já sinalizou interesse em contar com nomes de peso na área econômica. Entre os mais citados estão Paulo Guedes, ex-ministro da Economia, e Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central. Ambos são vistos como figuras de forte credibilidade junto ao mercado financeiro, investidores internacionais e agentes do setor produtivo.


O aceno ao mercado é interpretado como uma tentativa de afastar temores relacionados a aventuras econômicas, instabilidade fiscal ou rupturas institucionais. Flávio Bolsonaro pretende se apresentar como um nome mais pragmático, com discurso menos confrontacional e maior disposição ao diálogo com empresários, bancos e organismos financeiros.


A estratégia também mira a construção da imagem de um “Bolsonaro moderado”. Diferente do perfil mais combativo de Jair Bolsonaro, Flávio busca se posicionar como alguém capaz de manter a base conservadora mobilizada sem romper pontes com o centro político e econômico. A antecipação do ministério funcionaria, nesse sentido, como um sinal de maturidade política e preparo administrativo.


A possível presença de Paulo Guedes reforçaria a continuidade de uma agenda liberal, com foco em controle de gastos, privatizações e redução do papel do Estado na economia. Já Roberto Campos Neto agregaria uma imagem de independência técnica, previsibilidade monetária e compromisso com a estabilidade do sistema financeiro, atributos valorizados pelo mercado.


Aliados avaliam que a divulgação antecipada de nomes também serviria para blindar a campanha contra ataques relacionados à falta de projeto ou improvisação. Ao apresentar uma equipe definida, Flávio Bolsonaro tenta deslocar o debate do campo ideológico para a agenda econômica, onde acredita ter maior vantagem competitiva.


Nos bastidores, a iniciativa é vista como um teste de aceitação. Caso os nomes anunciados sejam bem recebidos, a campanha tende a reforçar o discurso de responsabilidade e governabilidade. Se houver resistência, ajustes podem ser feitos antes da formalização das candidaturas.


A estratégia, no entanto, também carrega riscos. Antecipar nomes expõe possíveis aliados ao desgaste político e a críticas ainda durante o período eleitoral. Além disso, compromete a flexibilidade do candidato para negociações futuras com o Congresso e forças partidárias.


Mesmo assim, Flávio Bolsonaro aposta que o benefício supera os riscos. Em um cenário de incerteza econômica e polarização política, a antecipação do ministério surge como uma tentativa de transmitir confiança, previsibilidade e preparo, pilares centrais da estratégia que o senador pretende levar para a disputa presidencial de 2026.



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