VÍDEO: MADURO FAZ PEDIDO OUSADO PARA AS FORÇAS ARMADAS EM MEIO À TENSÃO COM EUA


A tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela voltou a subir, e Nicolás Maduro decidiu reagir elevando o tom e reforçando a mobilização militar dentro do país. Diante das movimentações americanas no Caribe e de sinais de pressão externa, o líder venezuelano fez um pedido contundente às Forças Armadas: preparo total, prontidão e dedicação máxima para enfrentar qualquer cenário que possa surgir. A ordem não ficou apenas no discurso — ela foi acompanhada por novas instruções para ampliar tropas, treinar milícias e intensificar exercícios militares em várias regiões.


Nos últimos dias, Maduro tem insistido na ideia de que a Venezuela precisa estar totalmente protegida contra o que ele considera “ameaças diretas” dos Estados Unidos. A movimentação de navios e aeronaves norte-americanas nas proximidades do território venezuelano acendeu um sinal de alerta em Caracas. Segundo o governo, essa presença não é simples patrulha ou operação de rotina, mas parte de uma estratégia de intimidação e de possíveis tentativas de enfraquecer o regime. Com isso, o discurso oficial passou a girar em torno de soberania, resistência e defesa nacional.


Como resposta imediata, o governo aumentou o número de militares e estimulou a incorporação de novos membros às milícias civis alinhadas ao chavismo. Essas milícias, que funcionam como um braço paralelo de defesa, recebem treinamento e são vistas como um reforço adicional caso haja conflito. Além disso, Maduro destacou que é fundamental modernizar o aparato bélico, insistindo em investimentos em drones, sistemas de defesa aérea e equipamentos de vigilância. Para ele, o país não pode depender apenas de armamentos antigos, especialmente se houver um confronto com uma potência militar.


A estratégia do governo também inclui grandes exercícios conjuntos entre Exército, Marinha e Força Aérea. Essas simulações ocorrem em locais estratégicos, como regiões costeiras, fronteiras sensíveis e áreas próximas a bases militares. O objetivo é criar uma sensação de prontidão constante e mostrar que a Venezuela está organizada e preparada para qualquer tipo de incursão externa. Militarmente, isso serve como demonstração de força; politicamente, reforça a narrativa de um país sob cerco que precisa se unir para resistir.


Maduro tem buscado transformar esse momento em uma mobilização nacional. Ele afirma que o país está diante de um “desafio histórico” e que todos, não apenas militares, devem estar atentos aos acontecimentos. Esse tipo de discurso fortalece sua base, especialmente entre apoiadores mais radicais, que veem o embate com os Estados Unidos como parte de uma luta maior contra o imperialismo. Para esses setores, a pressão externa funciona como elemento de união.


No entanto, analistas alertam que o tom adotado por Maduro aumenta o risco de escalada. A retórica de confronto, combinada com exercícios militares e reforço de tropas, pode tornar o ambiente ainda mais imprevisível. A diferença de força entre os dois países é enorme, e muitos consideram que confrontar diretamente os Estados Unidos seria insustentável. Ainda assim, Maduro parece apostar na estratégia de tensão controlada para se fortalecer politicamente dentro e fora do país.


No fim das contas, o pedido ousado de Maduro evidencia um momento de grande instabilidade regional. Ao mesmo tempo que tenta se proteger, o governo venezuelano endurece sua postura, criando um cenário em que qualquer passo mal calculado pode gerar uma crise ainda maior.



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