De acordo com Magno Malta, as informações sobre as agressões teriam sido repassadas pela própria Zambelli durante uma visita realizada por uma comitiva de parlamentares brasileiros. O grupo foi até a unidade prisional italiana com o objetivo de acompanhar de perto a situação da ex-deputada e verificar suas condições de detenção. Além de Malta, participaram da visita os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Eduardo Girão (Novo-CE) e Damares Alves (Republicanos-DF).
O senador relatou que, conforme o depoimento de Zambelli, os episódios de violência teriam sido praticados por outras detentas. Apesar disso, ele destacou que as agressões não deixaram marcas visíveis, como ferimentos aparentes ou escoriações, segundo o que foi observado durante o encontro. Ainda assim, Malta classificou a situação como grave e preocupante, ressaltando o impacto psicológico que esse tipo de experiência pode causar.
Durante sua fala no culto, Magno Malta adotou um tom crítico em relação às circunstâncias enfrentadas por Zambelli no exterior. Ele afirmou que a ex-deputada estaria vivendo um momento de grande sofrimento e pediu orações em favor dela. O senador também utilizou o episódio para reforçar discursos sobre perseguição política e a necessidade de mobilização de apoiadores.
A visita da comitiva parlamentar à prisão italiana teve caráter informal e simbólico, já que os congressistas brasileiros não possuem autoridade legal sobre o sistema prisional de outro país. Ainda assim, o gesto foi interpretado como uma demonstração de solidariedade política e pessoal à ex-deputada. Os parlamentares evitaram divulgar detalhes mais sensíveis do encontro, limitando-se a relatos gerais sobre o estado emocional e físico de Zambelli.
O caso reacendeu debates no Brasil sobre a situação de políticos investigados ou condenados no exterior, além de levantar discussões sobre o tratamento dado a estrangeiros em sistemas prisionais fora do país. Aliados de Zambelli têm utilizado o episódio para reforçar narrativas de vitimização, enquanto críticos questionam a veracidade e a exploração política das declarações.
Até o momento, não houve confirmação oficial por parte das autoridades italianas sobre os relatos de agressão. Também não foram divulgados registros médicos ou documentos que comprovem formalmente os episódios citados. Ainda assim, as declarações de Magno Malta seguem sendo repercutidas, especialmente entre apoiadores do PL e em ambientes religiosos e conservadores, onde o tema foi incorporado a discursos mais amplos sobre fé, política e justiça.
VEJA TAMBÉM:
Clique aqui para ter acesso à Verdade sobre o que aconteceu a Jair Bolsonaro.
Comentários
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.