No vídeo, é possível acompanhar a sequência do ocorrido. A enxurrada desce com grande velocidade, bate repetidamente no muro e, em seguida, provoca o colapso da construção. Logo após o desabamento, a água entra no quintal e rapidamente alcança o interior da casa, espalhando lama, entulho e objetos arrastados pela correnteza. A cena revela o pouco tempo que a família teve para reagir diante da situação.
Uma mulher que trabalha como diarista na residência escapou por pouco do acidente. As imagens mostram que ela entrou no quintal instantes antes do muro cair, mas conseguiu sair do local a tempo, evitando ser atingida pela estrutura ou levada pela água. O episódio poderia ter terminado de forma trágica, mas, por circunstâncias de segundos, não houve feridos.
Segundo Marcos Garcia, proprietário do imóvel, no momento do desabamento estavam na casa sua esposa, seus filhos e a diarista. Todos passaram por momentos de tensão ao perceberem a água invadindo os cômodos, mas conseguiram se abrigar em segurança. Apesar do susto e do impacto emocional, ninguém sofreu ferimentos, o que foi considerado um alívio pela família diante da gravidade da situação.
Os prejuízos materiais, no entanto, foram significativos. A família informou que ainda não conseguiu calcular o valor total das perdas, já que parte dos danos só pôde ser avaliada após o escoamento da água. Roupas, móveis e outros objetos pessoais foram arrastados pela enxurrada ou ficaram inutilizados devido ao contato com a lama. Alguns itens foram encontrados fora do lugar, enquanto outros se perderam completamente.
Moradores da região relataram que a chuva foi intensa e rápida, o que contribuiu para o acúmulo de água nas ruas e quintais. Em poucos minutos, a enxurrada ganhou força suficiente para causar danos estruturais, como o desabamento do muro. O episódio reforça a preocupação com alagamentos urbanos e com a capacidade das construções de resistirem a eventos climáticos extremos.
Após o ocorrido, a família começou o trabalho de limpeza e organização do imóvel, tentando recuperar o que ainda pode ser salvo. O sentimento predominante é de alívio por ninguém ter se machucado, mas também de apreensão quanto aos reparos necessários e ao custo da reconstrução do muro.
O caso chama atenção para os riscos provocados por chuvas intensas, especialmente em áreas residenciais, e serve de alerta para a importância de medidas preventivas, tanto por parte dos moradores quanto do poder público, para reduzir os impactos de enxurradas e evitar que situações semelhantes se repitam.
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