Segundo Toni Cunha, os recursos haviam sido repassados pelo Ministério do Turismo e já estavam empenhados para custear apresentações musicais previstas na programação de fim de ano do município, incluindo o show de Zezé Di Camargo. De acordo com o prefeito, às vésperas do evento, a prefeitura foi surpreendida com a informação de que o repasse havia sido suspenso pelo governo federal, o que inviabilizou o pagamento do artista.
No vídeo, o prefeito afirma que a decisão não teve caráter técnico ou administrativo, mas seria resultado de uma postura pessoal do presidente da República. Ele acusa Lula de agir como se fosse dono dos recursos públicos e de punir o município por divergências políticas. “Lula é presidente do Brasil, gostem ou não, mas não é dono do dinheiro do povo brasileiro. Em Marabá também há brasileiros”, afirmou Cunha.
Toni Cunha ressaltou que o compromisso com o pagamento do show havia sido assumido oficialmente pelo Ministério do Turismo, sob a gestão do ministro Celso Sabino. Segundo o prefeito, o acordo foi firmado de forma legítima, dentro das regras administrativas, e o valor já constava como empenhado, o que reforçaria a gravidade da decisão de cancelar o repasse. Para ele, a suspensão da verba causa prejuízos diretos à população e compromete a programação anunciada previamente.
O prefeito também acusou o presidente Lula de tentar controlar ou silenciar artistas por meio do uso de recursos públicos. Em sua avaliação, o governo federal estaria beneficiando artistas alinhados politicamente à gestão petista e excluindo aqueles que adotam posições críticas. “Quem apoia o governo recebe contratos com dinheiro federal. Quem discorda é isolado”, declarou.
Durante o pronunciamento, Toni Cunha adotou um tom pessoal ao se dirigir ao presidente, afirmando que a atitude representaria uma forma de vingança política. Ele disse que Lula, pela idade e trajetória política, deveria compreender que a retaliação não contribui para a democracia e apenas enfraquece a liberdade de expressão. O prefeito também destacou que o município de Marabá não tem votado majoritariamente em Lula nas últimas eleições e afirmou que esse distanciamento tende a aumentar com decisões como essa.
Ao final do vídeo, Toni Cunha informou que a prefeitura pretende recorrer à Justiça para tentar reaver os recursos cancelados. Segundo ele, o município buscará meios legais para garantir o cumprimento do compromisso firmado pelo governo federal e minimizar os prejuízos causados pela suspensão da verba.
Até o momento, o governo federal e o Ministério do Turismo não se pronunciaram oficialmente sobre as acusações feitas pelo prefeito. O caso repercutiu nas redes sociais e reacendeu o debate sobre o uso de recursos públicos, critérios para financiamento de eventos culturais e a relação entre política, artistas e liberdade de expressão.
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