BRASIL: MORAES SE REÚNE COM LIRA PARA TENTAR “APROXIMAÇÃO”

Os militares brasileiros e a guerra cultural


Parece-me razoável que os comandantes militares não queiram política dentro dos quartéis. Um ambiente militar contaminado politicamente tende a se desvirtuar de sua essência e a ruir, consequentemente. 

Mas quando o comandante do Exército deixa o presidente de mão estirada e o oferece o cotovelo, quebrando assim todo o rito institucional e hierárquico, é porque a política já está dentro dos quartéis. 

Infelizmente o alto oficialato das Forças Armadas do Brasil não tem a menor noção de marxismo cultural, por exemplo. Acham que é tudo puro conspiracionismo aquilo que não conhecem. Acham que a China não é mais comunista e que há um mar de oportunidades junto a ela, só porque a China trabalha com dinheiro, "ora, comunista é contra o capital". Como se estivessem os chineses fazendo o nosso jogo e não nós o deles. 

Quem ainda hoje não percebe que o comunismo é identificado pelo regime de governo, pelo modelo de sociedade e que o regime econômico pouco importa, ainda está em 1900. Como então entenderão o inimigo, a Nova Ordem Mundial, sem saber suas facetas? 

Para produzir o "Blackbird", o SR-71, e espionar a então URSS, os EUA tiveram que comprar o titânio soviético. Os soviéticos eram comunistas e mesmo assim venderam o minério aos EUA. Os americanos disfarçaram a real intenção da compra, mas compraram. E nem por isso a URSS deixou de ser comunista ou de vender o minério. Aqui, se a China compra 80% das terras agricultáveis brasileiras, para os militares tá tudo tranquilo, não há projeto de dominação e nem ameaça à soberania nacional. 

Mas o assunto não é a China, e sim o Brasil e o imaginário que existe no meio militar nacional. Todo militar tem raivinha do Lula, mas isso é bobo quando não se percebe de quem o Lula é fruto. A corrupção petista nunca foi fim, era e é apenas meio. 

Não se ter nem ao menos uma mínima noção sobre Antônio Gramsci ou sobre a Escola de Frankfurt, por exemplo, é um erro imperdoável para qualquer um que queira comentar política, seja de um lado ou de outro. O isentismo está em algum desses. 

Resumindo, as Forças Armadas se contaminaram pelo politicamente correto, que nada mais é do que guerra cultural, que é política. Mas como não existe a sigla do Partido do Cotovelo, os generais acham que não estão fazendo política.


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