Sobre o Novo Cangaço, desarmamento e um Judiciário a serviço do crime


Quem passou os olhos nos jornais nesta semana certamente viu a atuação do Novo Cangaço nas cidades interioranas do Brasil. Em duas cidades do país, grupos de criminosos extremamente organizados e bem articulados promoveram noites de horror e muito pânico. 

Na madrugada da última terça-feira (1), uma quadrilha muito bem armada deixou a população de Criciúma (SC) aterrorizada. O grupo explodiu um banco, saqueou lojas, efetuou diversos disparos (inclusive contra carros em movimento) e fez reféns. 

Já na madrugada da quarta-feira (2), um grupo com um modus operandi bastante semelhante ao do que agiu em Criciúma amedrontou a cidade de Cametá, no Pará. Desta vez uma pessoa foi morta e outra acabou ferida. 

Situações assim, de explosões a banco, não são novidade no Brasil, entretanto, o refinamento das técnicas, o armamento pesado e o completo destemor dessas quadrilhas revela dois pontos que serão analisados neste artigo: o estatuto do desarmamento como um dos principais fomentadores da criminalidade e a atuação do nosso Judiciário em benefício dos criminosos. 

A começar pelo primeiro tópico, há de se ressaltar que a violência diária na qual estamos inseridos não foi alimentada tão bem por outra coisa senão pelo estatuto do desarmamento. Se bandidos se sentem tão à vontade para agir de modo truculento, impiedoso e livre de qualquer medo é porque estão cientes de que não encontrarão resistência alguma por parte dos cidadãos durante a execução dos seus crimes. 

Um povo desarmado é um povo acuado, escravizado e subserviente. Quem tem o controle das armas, tem o controle de tudo, e não precisa ser um gênio para saber que bandidos não respeitam leis, regras ou documentações, apenas cidadãos honestos e de bem o fazem. Logo, se apenas a classe boa respeita o estatuto, os únicos beneficiados por ele são aqueles que transgredem as leis: os criminosos. Não à toa, portam as mais variadas armas, com alto poder de alcance e perfuração, enquanto nós praticamente não temos acesso a arma alguma. O Estado sabe bem disso, assim como os infratores. Um povo indefeso é um povo servil! 

Não bastando a impossibilidade de defesa à qual estamos submetidos, contamos ainda com outro enorme problema: a atuação do Judiciário em prol de bandidos. Somente durante a pandemia, o Judiciário brasileiro foi responsável pela liberação de mais de 30 mil presos que, certamente, estão nas ruas provocando caos. Um total descaso com uma população que, desarmada, tem que tolerar os benefícios concedidos pela Justiça a perigosos criminosos. Atrelados um ao outro, desarmamento e Judiciário incompetente (para não usar outros adjetivos que cairiam muito melhor), nos tornam cada dia mais reféns dessa bandidagem que não teme a mão do Estado nem muito menos a reação do povo. Que Deus tenha misericórdia do Brasil!


Clique aqui e confira as novas camisas personalizadas do blog Pensando Direita!

Clique aqui para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).

Comentários