O mito das vacinas contra Covid-19


Um dos temas mais forjados como sacrossantos na atualidade, não apenas no Brasil, mas também em diversos países pelo mundo, sendo propagado como necessidade e verdade inquestionável, é a vacinação contra Covid-19, chegando ao extremo de se esboçar a sua imposição física na população e a censura implacável a meras palavras que a questionem. É de suma importância rememorar a rapidez do processo de metamorfose conjuntural que levou o planeta a delirar a tal ponto: em menos de um ano, países com democracias aparentemente consolidadas, suportadas por um respeitado ordenamento jurídico, passaram para a surrealidade pura e simples, retratada em absurdos como toques de recolher, lacres de prateleiras de supermercado, fechamento de comércio, praias e igrejas, uso obrigatório de algum tecido amarrado ao rosto e a própria injeção em massa de material experimental e desconhecido.

Este é um assunto que, há meses, seria impensável no mundo civilizado, mas espantosamente tem pautado hoje o debate público como prioridade máxima. Uma pandemia, que se traduz na proliferação em nível mundial de um vírus, não é novidade, mas algo enfrentado sazonalmente pela humanidade há séculos e cujos métodos convencionais de combate são o tratamento precoce, via off label, e a prática de cuidados e hábitos básicos para fortalecimento do organismo, para que, diante de uma eventual contaminação pela nova doença, seus efeitos possam ser atenuados e, após a cura, o paciente adquira a imunidade. Esse último processo, repetido à exaustão com as referidas medidas de redução de dano, gera a famosa imunidade de rebanho, condição inevitável para se livrar de qualquer que seja o cenário pandêmico ou epidêmico. Jamais a ideia de sobrepor aos pilares citados de forma extrema a fuga da contaminação foi hegemônica na sociedade, ainda que se tratasse de enfermidades assustadoramente letais. O que se propôs à população, de cima para baixo, foi exatamente a crença de que a maneira correta de agir diante da proliferação de uma doença é se esconder do vírus que a causa até que ele milagrosamente suma, algo até então incogitável por mentes sãs. As narrativas adotadas para convencer a população disso passaram por diversos estágios, cada vez menos lógicos: a reestruturação do sistema público de saúde precisaria de um tempo sem que a população demandasse seus serviços em massa para que não houvesse um "colapso", levando à necessidade do isolamento forçado para evitar o contágio a qualquer custo, como se já não houvesse um estado corriqueiro de superlotação e negligência, sobretudo no Brasil; os meses passaram, hospitais de campanha foram fechados por capacidade ociosa e as unidades de saúde pública permaneceram majoritariamente sucateadas, então o isolamento passou a ser supostamente necessário até que vacinas fossem fabricadas e aplicadas na maioria da população; e hoje já se fala e aponta que as restrições às liberdades básicas do povo podem ser mantidas mesmo após a vacinação.

Levando em consideração o tempo médio de fabricação das vacinas para as principais doenças já enfrentadas pela humanidade (Tuberculose, 45 anos; Febre tifóide, 133 anos; Meningite, 92 anos; Coqueluche, 42 anos; Dengue, 112 anos; Pólio, 47 anos; Catapora, 42 anos; Sarampo, 10 anos; Hepatite B, 16 anos; Infecção por Rotavírus, 33 anos; Ebola, 43 anos; e Infecção por HPV, 25 anos), é preciso de 53 anos de trabalho e pesquisa para produzir um imunizante, com as diversas e necessárias fases de teste e o devido tempo de monitoramento de seus efeitos. A vacina mais rapidamente fabricada da história foi contra a Caxumba, que demorou quatro anos. No entanto, de uma hora para outra, vacinas começaram a ser oferecidas a governos com alguns meses de tempo de fabricação e sob metodologias heterodoxas, que incluem desde o uso do material genético do vírus até o de proteínas e metais para tentar potencializar seu efeito. Os governantes mundo afora, pressionados pelas grandes mídias multinacionais e pelas respectivas oposições políticas, se apressaram em comprar lotes, ou patrocinar maciçamente sua fabricação interna, e prometer vacinação em massa para a população de seu respectivo país, sob o risco de serem acusados de omissão futuramente caso não o fizessem. Bilhões de dólares em dinheiro público foram famigeradamente gastos na corrida pelas vacinas, sob a alegada esperança de retomada da vida normal das pessoas, isto é, da "devolução" de seus direitos fundamentais, como se estes fossem uma concessão do Estado e não algo natural e inato ao indivíduo.

Os resultados até agora apresentados não são conclusivos no sentido de que os imunizantes disponíveis contra Covid-19 são eficazes na redução relevante das contaminações e mortes pela doença, fornecendo, ao contrário, indícios de geração de novas mazelas. Em janeiro de 2021, na Noruega, foram constatadas mortes suspeitas de 23 idosos pouco tempo após a vacinação com o imunizante da Pfizer, que levaram ao início de maiores investigações sobre os efeitos colaterais; em março de 2021, 15 países europeus (Portugal, Itália, Espanha, Alemanha, França, Holanda, Dinamarca, Noruega, Bulgária, Irlanda, Áustria, Estônia, Lituânia, Luxemburgo e Letônia) já haviam suspendido a vacinação com o imunizante da AstraZeneca após várias pessoas vacinadas com ele terem apresentado coágulos sanguíneos e trombose; em abril de 2021, autoridades de saúde da China admitiram que a vacina Coronavac, fabricada no país, tem baixa eficácia e que planejam misturar vacinas de outros fabricantes para obter um resultado melhor; em maio de 2021, agências reguladoras de saúde pelo mundo, inclusive a do Brasil, contestaram a segurança das vacinas Sputnik V, da Rússia, tendo em vista o uso de adenovírus na metodologia de sua fabricação, apresentando o risco de acometer os vacinados com enfermidades potencializadas; em junho de 2021, Estados Unidos e União Europeia descartaram mais de 60 milhões de doses da vacina da Janssen após suspeita de que os lotes estariam contaminados, desde a fabricação, com ingrediente da vacina da AstraZeneca; no mesmo mês, autoridades governamentais de países europeus, encabeçados pelo Reino Unido, anunciaram que pretendem vacinar a população com três doses de AstraZeneca, ao invés de duas, tendo em vista novas pesquisas que apontaram grau inferior de eficácia com a quantidade habitual de injeções; ainda em junho, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, em conjunto com as autoridades de saúde de Israel, identificou que vacinas fabricadas com RNA mensageiro, como é o caso das da Moderna e da Pfizer, podem estar causando e predispondo miocardite rara em vacinados jovens, entre 12 e 24 anos, sobretudo do sexo masculino. O assunto das vacinas contra Covid-19, fabricadas em tempo recorde na história das vacinas, como descrito, levantou muita desconfiança na população de alguns países, inclusive entre os desenvolvidos, de acordo com pesquisas feitas no final de 2020 pelo Ipsos Global Advisor, como o Japão, com 83% de rejeição, a França, com 60%, a África do Sul, com 53%, e a Rússia, com 43%. 

Países muito avançados percentualmente na vacinação de sua população, inclusive com as duas doses, estão apresentando retrocessos e pioras nos índices de casos e mortes por Covid-19, como Israel e Chile. No caso do primeiro, que iniciou a imunização em 20 de dezembro de 2020, mesmo após vacinar completamente 57,2% da população, houve novo surto de contaminações por Covid-19 a partir de 10 de junho de 2021, saindo de uma média semanal de 5 novos casos diários para 248 em apenas 22 dias; o segundo, que começou a vacinar no dia 24 de dezembro de 2020, alcançou 56,4% de chilenos completamente vacinados, mas saiu de uma média semanal de 42 óbitos diários no início da campanha de imunização para 116 em 3 de julho de 2021, já na média semanal de contaminações diárias saiu de 1506 para 3403, considerando as mesmas datas.

Todos esses dados da realidade embasam a justa desconfiança para com as vacinas contra Covid-19 e, embora seja compreensível que a maioria dos governantes tenha comprado diversos lotes delas, diante da pressão irresponsável dos meios midiáticos dominantes, a escolha sobre se vacinar ou não deve ser livremente feita por cada indivíduo. Qualquer instrumento de cerceamento de direitos fundamentais para forçar a vacinação, criando uma "cidadania dos vacinados", é moralmente desprezível, podendo inclusive ser sanitariamente contraproducente, para dizer o mínimo. Ademais, é também um disparate a censura imposta, tanto por vias judiciais quanto por empresariais, àqueles que simplesmente levam a público informações comprometedoras para a tese de segurança, necessidade e eficácia inquestionáveis dos referidos produtos aspirantes a imunizantes, como é feito até mesmo por supremas cortes e oligopólios de emissoras de TV e redes sociais pelo mundo. O conceito de ciência está fundamentalmente atrelado à constante confrontação de teses e antíteses, num processo dialético que se aperfeiçoa por meio do contraditório para se aproximar o máximo possível da complexa realidade que nos cerca. A imposição do que quer que seja como dogma blindado de discussões tem retratado a perversão da ciência pela política em seu mais rasteiro sentido.


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Comentários

  1. O melhor texto que já li sobre o tema. Resumiu muito bem tudo que
    tem acontecido até aqui. Sabia de tudo isso por meio de vários sites (menos conhecidos) e Telegram de médicos e jornalistas independentes.

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    1. Exatamente, faço de suas as minhas palavras. Sem tirar e nem adicionar. E Parabéns aos patriotas do portal pelo trabalho que fazem em tentar tirar da escuridão nosso povo.

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  2. Esse texto deveria ser lido em praças públicas e rádios, pois na grande mídia jamais será noticiado.

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  3. FICO HORRORIZADO, COM ESTES POLITICOS QUE NÃO ESTÃO NEM AÍ, MAS ESTÃO SÓ ATRAZ DOS LUCROS, E MATANDO PESSOAS, AGORA AQUELAS QUE QUEREM SALVAR COMO A DRA. RAYSSA ESTÃO SENDO PERSEGUIDAS !!

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