O protesto convocado pela esquerda na Argentina, nesta quarta-feira, contra o governo de Javier Milei, não alcançou a adesão esperada. Segundo o Jornal Clarim, aproximadamente 10.000 pessoas se reuniram em Buenos Aires, enquanto os organizadores aguardavam pelo menos 50.000 manifestantes. A ministra da Segurança da Argentina, Patrícia Burris, relatou que a Casa Rosada recebeu mais de 10.000 reclamações de ameaças para convencer as pessoas a participarem do protesto. Segundo a ministra, as ameaças partiram de movimentos ligados ao crismo e a sindicatos.
Após o protesto com adesão abaixo das expectativas, o governo de Javier Milei anunciou um pacote de medidas, incluindo um protocolo considerado anti-piquete. A medida determina que manifestantes que participem de atos com bloqueio de ruas e rodovias terão os benefícios de assistência social cortados. Javier Milei, recentemente, anunciou sua intenção de realizar uma auditoria em grupos ligados ao crismo e sindicatos para reduzir sua influência nos segmentos mais pobres da sociedade.
A decisão do governo argentino de cortar benefícios de assistência social para manifestantes que bloqueiem ruas e rodovias gera controvérsias. A medida, considerada por alguns como uma ação antidemocrática, recebe críticas da esquerda, que a compara a ações de regimes ditatoriais. Por outro lado, defensores do governo argumentam que é uma resposta necessária para conter tumultos e vandalismo, evidenciando a polarização política e as discordâncias sobre as políticas adotadas por Javier Milei.
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