A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou nesta quarta-feira (31) a abertura de três processos administrativos contra as operadoras de telefonia Vivo, Claro e Tim. A medida tem como objetivo investigar indícios de monitoramento de cidadãos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) por meio de um software espião nas redes dessas empresas. As investigações foram iniciadas em 2023, após a divulgação de informações sobre um possível esquema ilegal de monitoramento.
Segundo a Anatel, as operadoras suspeitas, Claro, Tim e Vivo, não teriam informado a agência sobre a invasão de seus sistemas pela Abin, o que é obrigatório conforme as normas do setor. A agência busca esclarecer se as empresas tinham conhecimento prévio do monitoramento e se deveriam ter notificado a Anatel. As operadoras afirmam não terem conhecimento prévio e alegam investir em segurança cibernética.
As investigações visam determinar se as operadoras tinham ciência do monitoramento ilegal e se cumpriram as normas de notificação à agência, enquanto a Anatel também solicitou informações à Polícia Federal para contribuir com as apurações. A Vivo respondeu afirmando que cumpre integralmente as regulamentações de segurança cibernética. As demais operadoras ainda não se pronunciaram.
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