O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, causou surpresa ao criticar abertamente a postura da Polícia Federal em relação ao indiciamento dos deputados Marcel Van Hattem e Cabo Gilberto Silva. Os parlamentares foram alvo de investigação após criticarem, durante uma sessão no plenário, o delegado Fábio Shor, um dos responsáveis pelo inquérito sobre o suposto golpe de Estado. As declarações dos deputados, que questionaram a condução do caso pelo delegado, levaram ao indiciamento, gerando reações dentro do Congresso. Lira, em sua manifestação, condenou a ação da Polícia Federal, acusando-a de tentar restringir a liberdade de expressão dos parlamentares.
Lira se posicionou de forma firme contra o que chamou de tentativa de criminalizar as falas dos deputados no exercício de seu mandato. Para o presidente da Câmara, as críticas feitas por Van Hattem e Cabo Gilberto estavam dentro do direito constitucional de liberdade de expressão, e não deveriam ser usadas como base para processos ou punições. Em sua fala, Lira reforçou que as críticas no plenário não configuram crimes e são parte do trabalho dos representantes eleitos pelo povo. Além disso, ele sugeriu que a atuação da Polícia Federal poderia estar sendo utilizada de maneira excessiva e com viés político, o que comprometeria a independência das instituições democráticas.
Essa manifestação de Arthur Lira ocorre em um momento tenso nas relações entre o Congresso e o governo, especialmente em um episódio que tem gerado polêmica sobre a atuação da Polícia Federal. Muitos parlamentares consideram o indiciamento como uma tentativa de intimidar a oposição e restringir o direito de crítica dentro do Legislativo. Por outro lado, a Polícia Federal defende suas investigações, alegando que as falas dos deputados poderiam ser vistas como ataques pessoais e como um obstáculo à apuração do golpe de Estado, comprometendo a integridade do inquérito. O caso continua a gerar um intenso debate político, envolvendo questões sobre a liberdade de expressão e a autonomia das instituições, com reações divergentes entre aliados e adversários do governo.
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