Nos bastidores do governo Lula, uma revelação feita pelo jornalista Otávio Guedes, da Globo News, expôs a crescente influência da primeira-dama, Janja, na comunicação do governo. De acordo com Guedes, alguns funcionários da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) agora respondem diretamente a Janja, um poder que, segundo ele, tem ganhado destaque nas áreas estratégicas da comunicação digital. O jornalista apontou que a área digital da Secom, antes sob a responsabilidade do ministro Paulo Pimenta, foi agora assumida por Janja, o que, para ele, representa uma mudança significativa no controle da comunicação do governo. A jornalista Julia Dualibe, colega de Guedes na Globo News, corroborou a informação e destacou o papel de Janja como uma figura central na comunicação do governo, principalmente no setor digital, afirmando que sua influência é ampla e afeta diretamente as decisões relacionadas à comunicação oficial do Brasil.
Confira detalhes no vídeo:
O poder de Janja na comunicação digital é descrito como crescente, e o fato de ela comandar uma área tão estratégica dentro do governo federal tem gerado discussões sobre os rumos da Secom. Segundo o jornalista, a transformação de Paulo Pimenta, até então um dos principais nomes da comunicação do governo, em uma figura vista como vítima de um processo de isolamento e desvalorização, é uma consequência da ascensão de Janja. Para Guedes, o cargo de Pimenta, que tem enfrentado um desgaste crescente, pode estar com os dias contados, e sua saída da Secom parece ser iminente. A expectativa é de que, assim que o presidente Lula se recupere e deixe o hospital, a troca na pasta se concretize, com o marqueteiro do PT assumindo a função.
A movimentação na comunicação do governo Lula revela as complexas relações de poder dentro do Palácio do Planalto e a crescente importância de Janja na articulação política e governamental. A transferência de responsabilidades na comunicação digital e a diminuição da influência de outros membros da Secom, como Paulo Pimenta, refletem um cenário de centralização de poder. Esse processo vem gerando especulações sobre os efeitos dessa mudança no relacionamento do governo com a mídia e a sociedade, além de levantar questões sobre o papel da primeira-dama nas decisões estratégicas do governo.
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