BRASIL: SOB LULA, PAÍS REGISTRA QUANTIDADE MILIONÁRIA DE CASOS DE DENGUE EM 2024


O Brasil está enfrentando uma crise de saúde pública com a disseminação da dengue, que em 2024 registrou o maior número de mortes em oito anos. O país deve fechar o ano com quase 6.000 óbitos confirmados pela doença, um aumento alarmante em relação aos números dos anos anteriores. Até o momento, o total de mortes já supera a soma de óbitos registrados nos oito anos anteriores. Em comparação com 2023, quando 179 mortes foram registradas, o número de vítimas fatais de dengue em 2024 é uma tragédia de proporções inéditas.

Confira detalhes no vídeo:

Além das mortes, o número de casos da doença também disparou. Enquanto o Brasil teve mais de 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2023, o número saltou para mais de 6 milhões este ano, o que representa um aumento de cinco vezes. Esses números refletem uma preocupação crescente, especialmente porque o total de casos registrados em 2024 representa 38% do total de infecções da última década. Desde 2014, o Brasil registrou aproximadamente 12.000 mortes, e quase metade delas aconteceu em 2024.

Com quase 1.000 óbitos ainda sob investigação, o cenário se torna ainda mais preocupante. Em 2023, a quantidade de óbitos em investigação foi de 114, mas esse número aumentou drasticamente neste ano. A proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, tem sido intensificada por fatores como a falta de controle efetivo, o aumento das temperaturas e a urbanização desordenada.

São Paulo lidera as estatísticas, com 2,1 milhões de casos prováveis de dengue registrados até agora, seguido de Minas Gerais, com 1,6 milhão de casos, Paraná com 653.000 e Santa Catarina com 348.000. Esses estados, especialmente o de São Paulo, estão sendo mais afetados pela epidemia. O total de casos de dengue em 2024 representa uma parcela significativa do número de infecções dos últimos 10 anos, que ultrapassou 16 milhões.

O período entre fevereiro e maio foi o mais crítico em termos de incidência da doença. Março foi o mês mais devastador, com 800 casos a cada 100.000 habitantes, seguido por abril, com 758, e maio, com 515. Fevereiro também registrou um número expressivo de casos, com quase 500 infectados por cada 100.000 pessoas.

Especialistas apontam que a falta de políticas públicas eficazes para combater o mosquito, aliada à desinformação e à falta de infraestrutura básica nas áreas mais afetadas, tem contribuído para o agravamento da epidemia. A negligência no controle do foco do mosquito, especialmente em áreas de difícil acesso, tem facilitado a proliferação da doença.

A situação é alarmante e exige ação imediata das autoridades de saúde pública. Com o aumento contínuo de casos e mortes, é fundamental que o governo e a população intensifiquem os esforços para combater a dengue e prevenir novas infecções. O combate ao mosquito transmissor, a conscientização da população e a melhoria dos serviços de saúde são essenciais para enfrentar esse surto de forma eficaz e minimizar o impacto devastador dessa doença que, apesar de antiga, continua a causar graves consequências no país.

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