A ONU fez um pedido polêmico a Israel nesta terça-feira (10), solicitando que o país interrompesse suas operações militares na Síria. O enviado especial da organização, em um comunicado à imprensa, alegou que os ataques de Israel estão prejudicando a transição pacífica do governo sírio, que ocorreu após a queda do ditador Bashar Al-Assad. De acordo com o representante da ONU, a continuidade das ofensivas israelenses poderia dificultar o processo de estabilização da Síria, após anos de guerra civil e um longo período de instabilidade política e social no país. A solicitação gerou reações variadas, com críticos destacando que a situação na região é complexa e que Israel tem agido em resposta a ameaças militares e ataques terroristas vindos de grupos radicais.
Confira detalhes no vídeo:
Israel, por sua vez, tem defendido suas operações militares como uma resposta legítima à ameaça representada por facções terroristas, especialmente pelo Hezbollah e outras milícias apoiadas pelo Irã, que operam em território sírio. O país alega que suas ações visam impedir o fortalecimento desses grupos, que poderiam, em última instância, representar um risco direto à segurança de Israel. Além disso, o governo israelense também tem apontado que a Síria, sob o regime de Bashar Al-Assad, ainda mantém uma postura hostil em relação a Israel, o que justifica, em sua visão, a manutenção das operações militares, principalmente em regiões estratégicas perto da fronteira israelense.
A declaração da ONU gerou controvérsia no cenário internacional. De um lado, defensores da posição da ONU argumentam que qualquer ataque prolongado em solo sírio pode complicar ainda mais os esforços para uma paz duradoura e ampliar as tensões na região. Por outro lado, há quem defenda a posição de Israel, afirmando que o país tem o direito de se proteger de ameaças terroristas. O impasse entre essas duas visões ressalta a complexidade do conflito na Síria, que envolve não apenas a luta contra o regime de Assad, mas também uma série de interesses internacionais e regionais. O pedido da ONU, portanto, reflete a dificuldade em equilibrar as necessidades de segurança com os objetivos de estabilidade política e paz duradoura no país.
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