O ex-presidente Jair Bolsonaro reagiu em suas redes sociais a uma declaração do diretor-geral da Polícia Federal, Luís Flávio de Araújo, que afirmou que a imunidade parlamentar não seria absoluta. Bolsonaro criticou o policial por, segundo ele, ultrapassar os limites de sua função e se envolver em questões do poder legislativo. Em sua publicação, o ex-presidente expressou: "Era só o que faltava: o Diretor-Geral da Polícia Federal agora acha que pode 'rebater' e ensinar ao Presidente da Câmara dos Deputados o que é imunidade parlamentar, o que é liberdade de expressão e o que os deputados podem ou não falar na tribuna". Para Bolsonaro, a fala de Araújo representava uma afronta ao presidente da Câmara, Arthur Lira, e uma violação da separação dos poderes, que deve garantir a independência e autonomia entre as instituições do Estado.
Bolsonaro também defendeu o direito à liberdade de expressão dos parlamentares, que ele considerou fundamental para a democracia. O ex-presidente ressaltou que a imunidade parlamentar é um direito essencial para que os deputados possam se manifestar sem medo de represálias ou perseguições. Para ele, o comentário do diretor-geral da Polícia Federal foi uma interferência indevida do Executivo nas questões internas do Legislativo, colocando em risco a independência dos poderes e a liberdade de expressão dos parlamentares. Essa manifestação de Bolsonaro reforçou sua postura de defender a separação entre os poderes, um tema ainda mais relevante em um contexto de crescente polarização política no Brasil.
A reação de Bolsonaro também gerou repercussões no meio político, com apoio de alguns parlamentares, como o deputado Marcel van Hattem (PP-RS), que se posicionaram em defesa da imunidade parlamentar e da liberdade de expressão. Van Hattem, por meio de suas redes sociais, afirmou que a declaração do diretor-geral da Polícia Federal representava uma tentativa de interferir nas prerrogativas do Legislativo e que o respeito à imunidade parlamentar era fundamental para a manutenção da democracia. O episódio entre Bolsonaro e o chefe da Polícia Federal, que ocorre em meio a um clima de polarização política, tem gerado intensos debates sobre os limites da atuação do Executivo no Legislativo e sobre a autonomia entre os poderes. Esse episódio reflete as tensões institucionais no Brasil, com o fortalecimento da discussão sobre a separação dos poderes, especialmente com a mudança de governo.
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