VÍDEO: SENADOR GIRÃO SURPREENDE PACHECO SOBRE ARBITRARIEDADES



Em seu discurso no Senado, o senador Eduardo Girão aproveitou a presença do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, para cobrar uma atitude mais decisiva do Senado frente ao que ele classifica como uma ditadura instalada no Brasil, liderada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Girão fez duras críticas à postura omissa do Senado, afirmando que, diante dos abusos cometidos por alguns ministros da Corte, a Casa Legislativa tem permanecido "cega, surda e muda" diante da grave situação política do país. Durante sua fala, o senador também compartilhou sua experiência em uma viagem recente ao exterior, onde denunciou a perseguição política a opositores do governo Lula, incluindo prisões arbitrárias, perseguições judiciais e censura. Ele afirmou que, ao tomarem conhecimento desses fatos, a comunidade internacional ficou surpresa, pois o Brasil ainda é visto por muitos como uma nação democrática, embora, segundo Girão, essa imagem não corresponda à realidade atual.


Girão explicou que sua participação em eventos internacionais tem como objetivo chamar atenção para o que considera um grave retrocesso democrático no país, causado pela crescente intervenção de ministros do STF nas questões políticas. Em sua fala, ele fez duras críticas à atuação de Alexandre de Moraes, citando o jurista Ruy Barbosa, que já alertava sobre os perigos de um autoritarismo judicial. O senador afirmou que o Congresso Nacional, especialmente o Senado, deveria adotar uma postura mais firme, pois acredita que a omissão dos parlamentares está permitindo o avanço do que ele vê como uma ditadura disfarçada de democracia.


O discurso de Girão gerou reações no cenário político. Setores conservadores, que também criticam o STF, se solidarizaram com as críticas do senador e reforçaram a necessidade de o Senado agir para conter o que consideram um excesso de poder por parte dos ministros da Corte. Por outro lado, sua fala gerou controvérsias entre aqueles que defendem a independência do Judiciário e a importância de respeitar as instituições democráticas. A pressão sobre o presidente Rodrigo Pacheco aumentou, visto que ele é visto como uma figura de equilíbrio entre os poderes. Contudo, sua postura diante das acusações de Girão e a falta de uma reação mais contundente da Casa têm se tornado um ponto de tensão na política brasileira.

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