Em um pronunciamento ao vivo nesta terça-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro, acompanhado de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, comentou as recentes declarações de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, dona do Facebook e Instagram. Em suas falas, Zuckerberg reconheceu que houve práticas de censura em suas plataformas e anunciou que pretende promover uma mudança, defendendo a liberdade de expressão.
Confira detalhes no vídeo:
Durante o pronunciamento, Bolsonaro destacou que, durante seu governo, não houve perseguição a opositores. Pelo contrário, afirmou que ele, seus apoiadores e até mesmo a mídia independente foram alvo de perseguições. O ex-presidente sugeriu que, na época de sua gestão, o Brasil "respirou" após a eleição de Donald Trump, o que ele considerou um movimento favorável à liberdade e ao fortalecimento da democracia.
O deputado Eduardo Bolsonaro também se pronunciou sobre as palavras de Zuckerberg, ressaltando que o CEO da Meta falou sobre a existência de "cortes secretas" em relação à América Latina, insinuando uma prática de censura deliberada nas plataformas. Para o deputado, a censura é um "argumento dos covardes", sugerindo que, ao restringir a liberdade de expressão, os indivíduos estão agindo de maneira injusta e contrária aos princípios democráticos.
O ex-presidente aproveitou o momento para relembrar a proximidade do dia 8 de janeiro, data marcada pela invasão das sedes dos três Poderes, e fez um paralelo com a situação política do Brasil. Ele defendeu que os verdadeiros "presos políticos" não são aqueles que participaram da invasão das instituições, mas sim pessoas que foram condenadas de maneira injusta. Bolsonaro questionou as penas impostas a indivíduos que, segundo ele, não cometeram nenhum crime. Ele mencionou o caso de mães com filhos pequenos sendo condenadas a penas longas, como 17 anos, por um crime que ele garante que não ocorreu.
O ex-presidente também fez uma comparação com a invasão do Capitólio nos Estados Unidos, no qual manifestantes pró-Trump tomaram a sede do governo em 2021. Bolsonaro destacou que, enquanto as pessoas envolvidas na invasão do Capitólio serão perdoadas pelo ex-presidente Donald Trump, no Brasil, as pessoas acusadas injustamente de promoverem um golpe de estado são punidas severamente.
Além disso, Bolsonaro mencionou que Trump, em sua futura atuação política, pretende defender a liberdade de expressão em todo o mundo. O ex-presidente ressaltou a importância dessa postura e indicou que, com a mudança de posição de figuras como Zuckerberg, há um fortalecimento da liberdade de discurso a nível global.
Ao encerrar, Bolsonaro afirmou que "novos ares estão soprando pelo mundo todo", sugerindo que a luta pela liberdade de expressão está ganhando força e que esse movimento poderá impactar positivamente a realidade política e social dos países ao redor do mundo.
A postura de Zuckerberg, ao reconhecer as falhas de censura nas redes sociais, e os comentários de Bolsonaro e seu filho indicam um clima de mudança no debate sobre liberdade de expressão e os limites impostos pelas plataformas digitais, especialmente no contexto político atual.
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