O jurista Ives Gandra Martins levantou críticas contundentes ao governo Lula, apontando incoerências nas declarações do presidente sobre o aumento das queimadas no Brasil nos últimos anos. Para Gandra Martins, o governo federal falha em assumir a responsabilidade pelo aumento da devastação ambiental, responsabilizando a natureza pelos incêndios florestais em vez de encarar a realidade de que a gestão atual não conseguiu controlar os incêndios em proporções muito maiores do que os registrados nos últimos anos do governo Bolsonaro.
Confira detalhes no vídeo:
Em 2024, o Brasil registrou um número alarmante de mais de 30 milhões de hectares queimados, um recorde em relação aos anos anteriores. Ao comparar os dados de queimadas entre os dois governos, o jurista questionou o que poderia ser dito sobre a gestão ambiental do governo Lula, que chegou ao poder com duras críticas à administração de Jair Bolsonaro, especialmente sobre a questão das queimadas. Durante a campanha eleitoral de 2022, o governo petista criticou Bolsonaro por ser incapaz de conter os incêndios, mas, de acordo com Gandra Martins, a realidade demonstrada pelos números dos últimos anos reflete uma situação ainda mais grave.
O jurista destacou que a situação das queimadas em 2024 não só aumentou em comparação aos anos de Bolsonaro, como ultrapassou os 18 milhões de hectares queimados registrados em administrações anteriores, chegando a 30 milhões de hectares. Para ele, a retórica do governo Lula, que agora tenta minimizar as críticas e culpar fatores naturais, soa contraditória, dado o volume significativo de devastação que ocorreu sob sua própria gestão.
Segundo Gandra Martins, o que está em jogo não são apenas as narrativas criadas pelos governos, mas os fatos concretos. Ele criticou a tendência de certos governos de promoverem narrativas que, muitas vezes, servem para manipular a opinião pública, enquanto os dados e a realidade ambiental apontam para uma gestão mais desorganizada e ineficaz da questão das queimadas. Em sua visão, os governantes precisam responder por essas questões de forma transparente e honesta, em vez de apresentar justificativas que não se alinham com a gravidade dos fatos.
Ele ainda enfatizou que, apesar das dificuldades naturais e logísticas no combate às queimadas, é necessário refletir sobre as políticas públicas implementadas e as responsabilidades do governo. Para Gandra Martins, o aumento exponencial das queimadas no governo Lula exige explicações concretas e não pode ser atribuído simplesmente a uma situação imprevisível.
O jurista também questionou a postura do governo Lula ao tentar passar a responsabilidade para fatores externos, sem levar em conta que, sob sua administração, as queimadas atingiram números alarmantes. Para ele, é essencial que a história seja analisada com base nos fatos, em vez de narrativas convenientes que tentam suavizar a imagem de governos que falham em suas promessas.
Por fim, Gandra Martins fez um alerta sobre a importância de avaliar as ações de qualquer governo com base em seus resultados reais, ao invés de se prender a discursos que muitas vezes não correspondem à realidade. Para ele, os números das queimadas em 2024 são um reflexo claro das falhas na gestão ambiental do governo Lula.
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