BRASIL: MINISTRO DO STF FAZ GRAVE ACUSAÇÃO CONTRA GRANDE JORNAL DE ESQUERDA


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Roberto Barroso, publicou um artigo no jornal O Estado de S. Paulo nesta semana, no qual expressou seu descontentamento com uma série de editoriais da publicação, que criticaram duramente o STF e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No texto, Barroso repudiou os mais de 40 artigos do periódico que tinham como alvo essas instituições e apontou os ataques como prejudiciais para o ambiente institucional do país.

Confira detalhes no vídeo:

O presidente do STF destacou que os ataques constantes ao Judiciário refletem a crescente judicialização do Brasil, um fenômeno que, segundo ele, demonstra a confiança da população nas decisões da justiça. O país é, atualmente, o que apresenta o maior grau de judicialização no mundo, o que, de acordo com Barroso, reforça o papel do Judiciário na manutenção da estabilidade política e institucional. Contudo, o ministro criticou a forma como esses editoriais foram conduzidos, alegando que muitos continham adjetivos agressivos e um tom raivoso, que poderiam contribuir para um clima de hostilidade no cenário político brasileiro.

Barroso afirmou que a dura crítica nos editoriais, embora não deliberadamente, tem alimentado um ambiente de animosidade em relação às instituições judiciais, algo que ele acredita ser prejudicial à democracia. Em sua análise, ele ressaltou que as críticas constantes ao Judiciário têm como objetivo minar a credibilidade das instituições e enfraquecer sua capacidade de agir como um contrapeso essencial ao poder Executivo e Legislativo.

No artigo, Barroso também reafirmou o compromisso do Judiciário brasileiro com a transparência e a produtividade, ressaltando que o sistema judiciário do país é o mais eficiente do mundo em termos de resultados. Ele defendeu que, apesar das críticas, o Judiciário tem atuado com o objetivo de garantir o respeito à Constituição e à lei, sem se curvar a pressões externas. O presidente do STF destacou que a liberdade de expressão é respeitada pelo Judiciário, mas, ao mesmo tempo, alertou para os riscos de um ambiente de desinformação e desrespeito às instituições.

O ministro também lembrou que o STF tem sido um defensor da estabilidade institucional, muitas vezes tomando decisões difíceis e impopulares para assegurar o cumprimento da Constituição e dos direitos fundamentais. Para Barroso, o Judiciário deve ser visto como uma salvaguarda da democracia, atuando para evitar abusos de poder e para garantir que os direitos dos cidadãos sejam protegidos.

Ao longo do artigo, Barroso se posicionou contra o que ele chamou de "ódio institucional", que, em sua visão, é alimentado por uma agenda política que visa descreditar as instituições judiciais e minar a confiança da população nas decisões do Judiciário. O presidente do STF argumentou que essas atitudes representam um risco para a democracia, pois enfraquecem as instituições que são essenciais para o equilíbrio e a manutenção do Estado de Direito.

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