BRASIL: ONG LIGADA AO PCC SE REUNIU COM DIRIGENTES DO GOVERNO LULA, APONTA JORNAL


Uma investigação conduzida pela Polícia Civil de São Paulo e pelo Ministério Público revelou que a ONG Pacto Social e Carcerário, ligada ao grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC), participou de pelo menos três reuniões com representantes dos Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos durante o governo Lula. As informações, publicadas pelo jornal Estadão, trouxeram à tona detalhes preocupantes sobre a relação entre a organização criminosa e o poder público.

Confira detalhes no vídeo:

O caso ganhou maior repercussão após ser constatado que o encontro mais recente ocorreu em dezembro de 2024, durante um evento promovido pelo Ministério da Justiça. O evento reuniu 59 ONGs em Brasília, com passagens aéreas custeadas pelo próprio ministério. Entre as organizações presentes estava a Pacto Social e Carcerário, sediada em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. A ONG era presidida por Luciane Neves Ferreira e Geraldo Sales da Costa, este último um ex-presidiário condenado por homicídio e corrupção ativa. Ambos foram presos em 15 de janeiro de 2025 durante a Operação Scream Fake, que desarticulou um esquema envolvendo a ONG.

Segundo as investigações, o PCC utilizava a Pacto Social e Carcerário como fachada para suas operações ilícitas. O grupo criminoso planejava usar a organização para promover manifestações e apresentar denúncias fraudulentas, com o objetivo de desestabilizar o sistema de Justiça Criminal no Brasil. A operação resultou na prisão de diversos membros da ONG, incluindo três advogados que, de acordo com a polícia, atuavam para beneficiar o grupo criminoso.

Os vínculos entre a ONG e o PCC levantaram questionamentos sobre a efetividade dos mecanismos de controle e verificação na seleção de entidades que participam de eventos organizados por órgãos públicos. O fato de o Ministério da Justiça ter financiado a participação da organização no encontro em Brasília acendeu um alerta para a necessidade de maior rigor na escolha de parceiros e convidados para eventos institucionais.

A Pacto Social e Carcerário é acusada de usar sua posição como uma ONG formalizada para obter credibilidade e se infiltrar em espaços institucionais. O esquema investigado pela polícia indicou que a organização funcionava como uma extensão das operações do PCC, contribuindo para o avanço de suas agendas criminosas sob o disfarce de ações sociais e carcerárias.

Além de evidenciar a atuação estratégica do PCC por meio de ONGs, o caso reacendeu debates sobre a vulnerabilidade do Estado em identificar e combater a influência de organizações criminosas nas instituições públicas. Especialistas apontam para a necessidade de aprimorar a fiscalização de entidades que recebem apoio ou participam de eventos organizados por ministérios e outros órgãos governamentais.

Com o desenrolar das investigações, o episódio pode levar a mudanças significativas nos procedimentos de controle de parcerias entre o governo e organizações da sociedade civil. Enquanto isso, o caso da Pacto Social e Carcerário permanece como um alerta para os riscos de infiltração criminosa em esferas institucionais.

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