O colunista José Fucs, tradicional jornalista do extinto O Estado de São Paulo, provocou polêmica ao se manifestar nas redes sociais sobre o papel da mídia e do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação a possíveis atos autoritários do ministro Alexandre de Moraes. Em um texto compartilhado em suas redes, Fucs sugeriu que alguns setores estariam tentando transferir para a mídia a responsabilidade pelas decisões do STF, especialmente em um cenário onde as críticas ao ativismo judicial do Supremo, particularmente em relação a Moraes, estão se ampliando.
Confira detalhes no vídeo:
De acordo com a análise do colunista, as críticas ao STF, que já não se limitam mais à bolha bolsonarista e começam a alcançar uma parcela maior da sociedade, têm sido direcionadas principalmente ao papel que a mídia teria exercido ao apoiar, no passado, determinadas ações autoritárias do tribunal. Fucs sugeriu que, à medida que decisões do STF possam ser tomadas “pela democracia” nos próximos meses, setores da sociedade tentariam jogar a culpa na mídia pelo apoio a essas decisões. Essa reflexão gerou uma série de reações, principalmente em forma de críticas, que acusaram o jornalista de desinformar e distorcer os fatos.
A manifestação de Fucs causou uma reação imediata de cidadãos nas redes sociais, que não hesitaram em contestar suas palavras. Muitos argumentaram que a “velha imprensa”, da qual Fucs faz parte, já tem um histórico de apoiar a agenda autoritária em momentos críticos da história brasileira. Esses cidadãos ressaltaram que a mídia desempenhou, em diversos momentos, um papel crucial na construção de um cenário político que favoreceu medidas autoritárias, citando a forma como a imprensa tem lidado com figuras políticas e decisões judiciais, particularmente nos últimos anos.
Além disso, os comentários na internet também sugeriram que o jornalista e a mídia tradicional estariam, em certa medida, responsabilizando a população por apoiar determinadas decisões do STF, quando na visão de muitos, o papel da mídia deveria ser o de questionar e analisar criticamente essas ações. A ideia de que a mídia tradicional poderia ser responsabilizada por suas posições e pelo apoio a decisões que podem ser vistas como autoritárias gerou ainda mais controvérsia, especialmente entre aqueles que consideram que a mídia tem falhado em manter uma postura imparcial.
A divisão sobre o papel da mídia em um contexto de intensas disputas políticas e jurídicas reflete a crescente polarização do país. De um lado, aqueles que defendem que o STF tem atuado como um guardião da Constituição e da democracia, e, de outro, aqueles que criticam a atuação do Supremo, especialmente de ministros como Alexandre de Moraes, que tem sido visto como um agente de medidas consideradas autoritárias por seus críticos. Nesse contexto, o papel da imprensa é constantemente questionado, com muitos acusando-a de ser conivente com certos posicionamentos políticos.
A disputa sobre o papel da mídia e das instituições no Brasil continua a ser um tema central no debate político, e a manifestação de Fucs é apenas um reflexo de como as tensões entre a mídia, o STF e a sociedade estão se intensificando. À medida que as eleições e outros eventos políticos se aproximam, essas discussões devem continuar a ganhar espaço, moldando a forma como a sociedade brasileira enxerga suas instituições e o papel da imprensa em momentos de crise.
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