Milhares de palestinos começaram a retornar ao norte da Faixa de Gaza na manhã de segunda-feira (27), após um acordo entre Israel e o grupo terrorista Hamas que resultou na liberação de reféns. Registros visuais capturaram a cena de inúmeros moradores de Gaza caminhando pela estrada costeira, formando uma espécie de corredor humano em direção ao norte do território. Essa movimentação ocorre em um momento crítico de tensões políticas e militares na região.
No domingo (26), o Hamas, juntamente com o presidente da Autoridade Palestina e vários países árabes, criticou duramente uma proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sugeria o deslocamento forçado de habitantes de Gaza para o Egito e a Jordânia. A proposta, que foi amplamente rejeitada, foi descrita como uma tentativa de “limpar” a Faixa de Gaza, gerando uma forte reação tanto entre as lideranças palestinas quanto entre a comunidade internacional.
A movimentação de palestinos em direção ao norte de Gaza é um reflexo das complexas dinâmicas políticas que têm marcado o conflito nos últimos meses. Embora o retorno de civis seja visto como um sinal de alívio para algumas famílias, a situação continua extremamente volátil, com diversas partes da região ainda sendo palco de confrontos.
A tensão sobre a proposta de Trump também destacou a crescente polarização na região e a resposta da comunidade internacional diante da situação humanitária em Gaza. A ideia de realocar os palestinos para países vizinhos é amplamente vista como uma solução insustentável e uma violação dos direitos humanos, especialmente por aqueles que defendem uma resolução pacífica do conflito e o respeito às fronteiras históricas da região.
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