O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, divulgou uma nota pública em que se manifesta sobre as recentes revelações relacionadas à atuação da USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) no Brasil. O parlamentar fez questão de destacar o que considera ser uma ameaça à soberania nacional e à transparência política do país, sugerindo que a USAID estaria atuando como uma ferramenta de influência externa, com o intuito de manipular o cenário político e eleitoral brasileiro.
Confira detalhes no vídeo:
A nota foi desencadeada após uma série de denúncias feitas por Mike Benz, ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA, que expôs como a agência tem, segundo ele, financiado organizações não governamentais, veículos de mídia e movimentos políticos no Brasil. Benz sugere que tais ações buscam moldar narrativas políticas alinhadas aos interesses dos Estados Unidos, minando a democracia e interferindo no processo eleitoral do país. Ele ressalta que, sem esse tipo de financiamento e apoio, o ex-presidente Jair Bolsonaro teria sido reeleito em 2022.
Eduardo Bolsonaro enfatizou a necessidade de uma investigação urgente sobre o financiamento de entidades ligadas à USAID que operam no Brasil. A preocupação do deputado é com a interferência que isso pode causar na política nacional e na independência das decisões internas do país. O parlamentar afirmou que sua equipe está elaborando requerimentos de informação para o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a fim de esclarecer a atuação dessas organizações e o impacto de seus financiamentos no Brasil. Além disso, ele anunciou que irá apresentar denúncias formais à Procuradoria Geral da República (PGR), buscando medidas legais para lidar com a situação.
O deputado também mencionou que o impacto dessa interferência vai além das questões eleitorais. Ele acredita que o apoio financeiro da USAID a movimentos e ONGs alinhados com uma agenda política específica tem influenciado políticas nacionais, como questões ambientais e a soberania sobre a Amazônia. A ideia é que, sob o disfarce de assistência humanitária e combate à desinformação, a agência americana estaria promovendo uma agenda internacional em detrimento dos interesses nacionais do Brasil.
Dentro desse contexto, Eduardo Bolsonaro destacou que a USAID tem canalizado recursos para diversas entidades no Brasil, como a Cáritas Brasileira, que recebeu um aporte significativo de US$ 680 mil, e organizações como Sleeping Giants Brasil e Alma Preta, que, segundo ele, têm promovido campanhas de censura e ataques a veículos de mídia independentes. Ele também mencionou a atuação da Agência de Checagem Lupa, que teria sido financiada para sustentar a narrativa oficial sobre os eventos de 8 de janeiro de 2023, e o Instituto Vero, de Felipe Neto, que recebeu US$ 30 mil da Embaixada dos EUA.
Além das denúncias, o deputado anunciou que já assinou a proposta de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), apresentada pelo deputado Gustavo Gayer, para investigar a atuação da USAID e o financiamento de entidades estrangeiras no Brasil, com foco no impacto dessas ações na política nacional.
Em sua conclusão, o parlamentar reiterou que o Brasil deve adotar uma postura firme em defesa de sua soberania, não permitindo que agentes externos influenciem os rumos políticos do país. Ele enfatizou que os valores que devem ser promovidos são a liberdade econômica, a liberdade de expressão e a preservação das instituições brasileiras, em oposição à ideologia que, segundo ele, está sendo promovida pela USAID e suas ações no Brasil.
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