BRASIL: PARLAMENTAR PROTOCOLA PROJETO DE LEI ANTI-ANITTA


O vereador Guilherme Kilter, do partido Novo, de Curitiba, apresentou recentemente um projeto de lei batizado como "Lei Anti-Anitta", que visa proibir a contratação, patrocínio ou promoção de apresentações artísticas com conteúdo erótico, nudez ou simulação de atos sexuais pela administração pública, especialmente em eventos destinados a crianças e adolescentes. A proposta tem gerado controvérsias, levantando um debate sobre a utilização de recursos públicos para promover shows que, segundo Kilter, seriam inadequados para menores de idade.

Confira detalhes no vídeo:

A motivação por trás do projeto de lei surge de uma série de discussões em torno de shows e apresentações artísticas que utilizam a nudez ou elementos eróticos em seu conteúdo, gerando questionamentos sobre a adequação dessas atrações para públicos mais jovens. O vereador argumenta que, com a utilização de recursos públicos, o poder público tem a responsabilidade de garantir que os eventos promovidos não sejam prejudiciais à formação de crianças e adolescentes, principalmente quando esses eventos são acessíveis a menores de idade.

O nome dado ao projeto de lei, "Lei Anti-Anitta", faz referência à cantora Anitta, uma das artistas mais populares do Brasil, cujos shows frequentemente contêm performances com alto teor de sensualidade. Embora a proposta não mencione especificamente a artista, a escolha do nome está ligada à associação com o tipo de espetáculo que o vereador acredita ser inadequado para o público jovem. A cantora, por sua vez, é conhecida por suas apresentações ousadas, que muitas vezes incluem danças e roupas provocativas, características que se tornaram um dos pontos centrais do debate sobre a proposta.

A ideia de Kilter é que a administração pública, ao utilizar recursos dos impostos, deve priorizar eventos que promovam valores educativos e culturais, sem expor o público jovem a conteúdos considerados impróprios. O projeto visa não só restringir o patrocínio de eventos com temáticas sensuais, mas também estabelecer critérios mais rigorosos sobre o tipo de espetáculo que pode ser financiado com dinheiro público.

O projeto de lei gerou reações divididas tanto na câmara municipal quanto na sociedade em geral. De um lado, há quem apoie a proposta, argumentando que o Estado deve ser cuidadoso ao promover eventos para menores de idade, garantindo que as apresentações estejam em conformidade com padrões adequados de moral e educação. Por outro lado, críticos da iniciativa consideram que a proposta pode representar uma censura à liberdade artística e à expressão cultural. Para esses opositores, a censura a apresentações como as de Anitta pode ser vista como uma forma de controle excessivo sobre a arte, o que pode prejudicar a diversidade e a liberdade de criação dos artistas.

VEJA TAMBÉM:

Garanta acesso ao nosso conteúdo clicando aqui, para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).

Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.

Comentários