O ex-presidente Jair Bolsonaro minimizou a seriedade de um suposto plano que teria como alvos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Durante uma entrevista ao vivo nesta terça-feira (25), Bolsonaro expressou ceticismo em relação às investigações conduzidas pela Polícia Federal sobre o caso.
A corporação está apurando a possível conspiração, que também estaria ligada a uma suposta tentativa de golpe de Estado. O inquérito faz parte de uma série de investigações sobre ações consideradas antidemocráticas e ameaças às instituições. No entanto, Bolsonaro demonstrou desconfiança quanto à condução das apurações e sugeriu que elas poderiam ter motivações políticas.
Ao longo da entrevista, o ex-presidente afirmou não confiar na Polícia Federal, relembrando a investigação sobre o atentado a faca que sofreu em 2018, durante a campanha presidencial. Segundo ele, a mesma equipe que cuidou desse caso está agora à frente da nova investigação, o que justificaria sua falta de credibilidade no órgão. Bolsonaro voltou a levantar suspeitas sobre a atuação da corporação no caso de Adélio Bispo de Oliveira, autor do ataque, insinuando que poderia ter havido algum tipo de conivência.
O suposto plano para atentar contra as autoridades gerou grande repercussão, especialmente pelo seu teor alarmante. A Polícia Federal mantém sigilo sobre as investigações e busca determinar a origem e a veracidade das informações. Enquanto isso, o governo acompanha o caso de perto e adversários políticos de Bolsonaro criticam sua postura, argumentando que suas falas podem enfraquecer a confiança na Polícia Federal e no sistema judiciário.
Nos últimos anos, a relação do ex-presidente com a corporação tem sido marcada por conflitos. Durante seu mandato, Bolsonaro foi acusado de tentar interferir no comando da instituição, o que gerou investigações e tensões institucionais. Desde que deixou o cargo, sua postura tornou-se ainda mais crítica, especialmente diante das apurações sobre seu governo e sobre supostos movimentos golpistas.
As declarações de Bolsonaro ocorrem em um momento em que a Polícia Federal intensifica as investigações sobre atos considerados antidemocráticos e sobre tentativas de desestabilização do governo. O órgão tem aprofundado as apurações sobre possíveis financiadores e articuladores de manifestações que questionam as instituições e a legitimidade do atual governo.
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