Na noite de sábado (15/2), dois policiais civis ficaram feridos após criminosos invadirem a 60ª Delegacia de Polícia de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. O ataque aconteceu durante uma tentativa de resgatar Rodolfo Manhães Viana, conhecido como “Rato”, um dos líderes do Comando Vermelho (CV), que havia sido preso pela Polícia Civil naquele mesmo dia.
Rato, que controlava a comunidade Vai Quem Quer, em Duque de Caxias, foi capturado junto com Wesley de Souza Espírito Santo, seu segurança. Contudo, a Polícia Civil informou que o traficante já havia sido transferido para outra unidade antes do ataque à delegacia.
A tentativa de resgate resultou em um confronto armado, deixando dois policiais feridos por disparos de arma de fogo. O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro foi acionado por volta da meia-noite, mas as vítimas já haviam sido levadas para o Hospital Adão Pereira Nunes. Um dos policiais foi baleado na perna e precisou passar por cirurgia na madrugada de domingo (16/2), enquanto o outro foi atingido no pé e sofreu também um ferimento na cabeça. Ambos não correm risco de morte.
Esse ataque evidencia a violência crescente nas instituições de segurança pública do Rio de Janeiro e a ousadia das facções criminosas, que, além de controlarem territórios, também buscam enfraquecer a polícia com ações violentas, como o resgate de seus membros. O episódio também expõe a vulnerabilidade das delegacias e a dificuldade das forças de segurança em enfrentar grupos criminosos organizados e armados.
O Comando Vermelho, à qual Rato pertence, é uma das facções mais poderosas e violentas do estado, controlando diversas áreas, o que torna ainda mais desafiador o trabalho das autoridades. A ação dos criminosos demonstrou a agressividade e o nível de planejamento envolvido no resgate de líderes da facção, refletindo a grave situação de insegurança vivida no Rio de Janeiro.
Após o incidente, as autoridades intensificaram as investigações para identificar os responsáveis pela tentativa de resgatar Rato e prender os envolvidos. O caso traz à tona a necessidade de reforçar a segurança nas delegacias e garantir a proteção aos policiais, que muitas vezes se veem expostos ao perigo nas zonas de domínio das facções criminosas.
A violência contra as forças de segurança tem se intensificado no Rio de Janeiro, e episódios como esse ressaltam a urgência de estratégias mais eficazes para combater as facções e proteger os profissionais que atuam na linha de frente. O ataque à delegacia reflete a constante batalha entre a polícia e os grupos criminosos, que continuam a desafiar as autoridades em várias frentes, desde o controle de territórios até ações diretas contra o sistema de justiça.
VEJA TAMBÉM:
Garanta acesso ao nosso conteúdo clicando aqui, para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).
Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.
Comentários
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.