A ONU enviou um comunicado firme ao governo brasileiro deixando claro que a condução da COP30 não está atendendo ao padrão esperado. A organização afirma que houve erros graves, tanto na segurança quanto na estrutura do evento, e exige respostas rápidas para evitar riscos maiores aos participantes.
Confira detalhes no vídeo:
O estopim da crítica foi a entrada de manifestantes em uma área restrita da conferência, algo que não deveria ser possível em um encontro internacional de alto nível. Para a ONU, isso mostrou que o controle de acesso falhou completamente. Havia pontos sem vigilância, pouca presença de agentes e demora para conter o grupo. Essa invasão acendeu um alerta, pois revelou que o sistema de segurança não estava preparado para situações mais sérias.
Além disso, o documento cita problemas espalhados pelos pavilhões. Delegados reclamaram de calor excessivo por falhas nos aparelhos de climatização, o que dificultou o trabalho e causou desconforto generalizado. Também há relatos de espaços alagados após chuvas, dificuldades para conseguir alimentação e banheiros sem abastecimento adequado. Para a ONU, tudo isso indica que a estrutura foi planejada sem considerar as necessidades reais de um evento dessa escala.
A entidade pediu que o governo apresente rapidamente um plano detalhado de correções. Eles querem reforço na segurança, revisão na forma como o acesso é feito, mais monitoramento e melhorias urgentes nas áreas internas. A Casa Civil declarou que as medidas já começaram, incluindo aumento do efetivo, mudanças na organização dos fluxos e ajustes na climatização. Mesmo assim, a cobrança permanece porque a ONU quer resultados imediatos.
O episódio repercutiu fora do país. A COP30 sempre foi vista como uma oportunidade para o Brasil mostrar capacidade de liderança ambiental, mas os problemas recentes geram dúvidas entre delegações estrangeiras. A insegurança e a desorganização colocam em xeque a confiança no país como sede de encontros globais, aumentando a pressão para que tudo seja corrigido antes que a situação se agrave.
No fim das contas, a mensagem da ONU é direta: a conferência precisa funcionar sem improvisos. A organização deixa claro que não aceitará falhas repetidas e que espera uma resposta rápida e concreta. O governo brasileiro, agora sob escrutínio internacional, terá que ajustar a estrutura e reforçar os protocolos para garantir que a COP30 prossiga de maneira segura, organizada e sem novos incidentes.
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